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Controvérsias em Vitamina D

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Acabou de sair um consenso internacional sobre vitamina D. O Dr Daniel Benitti, especialista em lipedema, fez um resumo dos principais pontos a serem analisados

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A 6ª Conferência Internacional, “Controvérsias em Vitamina D”, foi convocada para discutir temas polêmicos, como metabolismo, avaliação, ações e suplementação da vitamina D.

Novos insights sobre os mecanismos de ação da vitamina D sugerem ligações com condições que não dependem apenas da redução da exposição solar ou da ingestão de dieta e que podem ser detectadas com distintos metabólitos não canônicos da vitamina D.

Os níveis ideais de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) permanecem em debate.

A concentração sérica total de 25-hidroxivitamina D é o biomarcador aceito do status de vitamina D, mas a metodologia e a padronização do ensaio, bem como os níveis desejáveis, que podem variar de acordo com a condição subjacente, ainda são questões importantes

Além das características esqueléticas bem conhecidas, o interesse nos efeitos extraesqueléticos da vitamina D levou a ensaios clínicos sobre câncer, risco cardiovascular, efeitos respiratórios, doenças autoimunes, diabetes, demência, obesidade e mortalidade.

A deficiência de vitamina D reduz a absorção intestinal de cálcio, levando ao hiperparatireoidismo secundário, perda óssea e aumento do risco de fraturas em idosos. Metanálises de ensaios clínicos mostram que a vitamina D e o cálcio, juntos, diminuem fraturas de quadril e outras fraturas em residentes de lares de idosos.

A administração oral de vitamina D é a via preferida.

A administração parenteral é reservada para situações clínicas específicas.

O colecalciferol é favorecido devido à segurança e aos requisitos mínimos de monitoramento.

O calcifediol pode ser utilizado em certas condições, enquanto o calcitriol deve ser limitado a doenças específicas nas quais o metabolito ativo não é facilmente produzido in vivo.

Os regimes diários de vitamina D parecem ser a estratégia mais eficiente e benéfica para melhorar o nível de vitamina D, mas foram propostos esquemas de dosagem com intervalos mais longos, até 4 semanas, para superar o baixo cumprimento dos esquemas diários.

Mais estudos são necessários para investigar os efeitos da vitamina D em relação aos diferentes níveis recomendados de 25(OH)D e a eficácia das diferentes formulações suplementares na obtenção de resultados bioquímicos e clínicos dentro dos efeitos potenciais esqueléticos e extraesqueléticos multifacetados da vitamina D.

Com base em estudos, principalmente usando medições tradicionais de radioimunoensaio, as diretrizes de vitamina D emitidas pelas principais organizações em todo o mundo recomendam que os níveis ideais de 25(OH)D estejam na faixa de 50 a 75 nmol/L (20-30 ng/mL).

Diferenças nos níveis séricos ideais de 25(OH)D sugeridos dependem de vários fatores. É fundamental esclarecer o que significa nível ideal de 25(OH)D, ou seja, para quem e para

o que, pois é fundamental considerar o perfil clínico dos pacientes e os resultados de interesse. Muitos estudos foram realizados com foco na osteoporose e no metabolismo ósseo.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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