Quanto mais laços sociais as pessoas têm na infância, melhor será a sua saúde no início e no fim das suas vidas, de acordo com um estudo da Universidade da Carolina do Norte. O estudo foi o primeiro a vincular definitivamente as relações sociais com medidas concretas de bem-estar físico, como obesidade abdominal, inflamação e pressão arterial elevada, que podem levar a problemas de saúde a longo prazo, incluindo doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e câncer.
O estudo baseia-se em pesquisas anteriores que mostram que os adultos mais velhos vivem mais se tiverem mais conexões sociais. Não só fornece novos conhecimentos sobre os mecanismos biológicos que prolongam a vida, mas também mostra como as relações sociais reduzem o risco para a saúde em cada fase da vida.
“Com base nessas descobertas, deveria ser tão importante encorajar adolescentes e jovens adultos a construir relacionamentos sociais amplos e habilidades sociais para interagir com outras pessoas quanto a uma alimentação saudável e a ser fisicamente ativa. Infelizmente, a modernidade faz com que cada vez seja mais fácil se isolar, embora estejamos conectados com diversas pessoas nas mídias sociais, nunca nos sentimos tão isolados.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
O estudo evidenciou que o tamanho da rede social de uma pessoa era importante para a saúde no início e no final da idade adulta. Isto é, na adolescência, o isolamento social aumentou o risco de inflamação na mesma proporção que a inatividade física, enquanto o convívio social protegeu contra a obesidade abdominal. Na velhice, o isolamento social foi, na verdade, mais prejudicial à saúde do que o diabetes no desenvolvimento e controle da hipertensão.
Na idade adulta média, não era o número de conexões sociais que importava, mas o que essas conexões proporcionavam em termos de apoio ou tensão social. A relação entre a saúde e o grau em que as pessoas estão integradas em grandes redes sociais é mais forte no início e no final da vida, e não é tão importante na meia-idade, quando a qualidade, e não a quantidade, das relações sociais é importante.
A interação entre relações sociais, fatores comportamentais e desregulação fisiológica que, ao longo do tempo, levam a doenças crônicas do envelhecimento como o câncer devem ser valorizadas. Esse estudo deixa claro que médicos e outros profissionais de saúde devem redobrar seus esforços para ajudar o público a compreender quão importantes são os laços sociais fortes ao longo de todas as nossas vidas.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
Leave A Comment