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Adiponectina

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Este hormônio aumenta o metabolismo, diminui a inflamação e aumenta a sensibilidade a insulina.

A adiponectina é um dos hormônios produzidos pelo tecido adiposo. Este hormônio aumenta o metabolismo, diminui a inflamação e aumenta a sensibilidade a insulina. Baixos níveis de adiponectina estão associados a várias condições, incluindo obesidade, diabetes tipo 2 e aterosclerose.

Os hormônios são substâncias químicas que coordenam diferentes funções em seu corpo, transportando mensagens através do sangue para seus órgãos, músculos e outros tecidos. Esses sinais dizem ao seu corpo o que fazer e quando fazê-lo.

As adipocinas são hormônios que o tecido adiposo produz que desempenham papéis funcionais nos processos energéticos, metabólicos e inflamatórios do corpo. Os processos metabólicos (metabolismo) são as muitas reações químicas dentro do seu corpo que transformam os alimentos (calorias) que você come em energia e transportam essa energia para todas as suas células.

A adiponectina é um hormônio que afeta diversos processos metabólicos e é conhecida principalmente por seus efeitos sensibilizadores da insulina e anti-inflamatórios. Seu tecido adiposo (gordura) é o principal responsável pela produção de adiponectina, embora outros tecidos em seu corpo também a produzam.

Níveis de adiponectina abaixo do normal estão associados a várias condições endócrinas e metabólicas, incluindo:

  • Diabetes
  • síndrome metabólica
  • obesidade

“ Os cientistas descobriram a adiponectina na década de 90 e ainda estamos aprendendo sobre ela. A gordura produz diversos hormônios sendo o nosso maior órgão endócrino e também é receptora de diversos hormônios. Temos de parar de enxergar a gordura como um inimigo pois na verdade ela é um órgão muito importante para o corpo e devemos aprender a utilizar ela melhor. Isso ainda é mais verdade no Lipedema pois a gordura que mais produz adiponectina é a gordura periférica.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

De onde vem a adiponectina?

As células armazenadoras de energia em seu tecido adiposo branco chamadas adipócitos produzem e liberam principalmente adiponectina. O tecido adiposo branco é o principal tipo de gordura em seu corpo. Está abaixo da pele (gordura subcutânea), ao redor dos órgãos internos (gordura visceral) e nos ossos (gordura medular).

Outros tipos de células podem produzir adiponectina, incluindo células musculares esqueléticas, células musculares cardíacas e células endoteliais (as células que compõem uma fina membrana que reveste o interior do coração e dos vasos sanguíneos).

Como os níveis de adiponectina são controlados?

Como a adiponectina é uma descoberta relativamente nova, os cientistas ainda a estudam. Até agora, eles descobriram que vários hormônios ajudam a controlar os níveis de adiponectina.

A insulina parece desempenhar um papel na criação (síntese) da adiponectina, embora nem todos os cientistas concordem exatamente como. A insulina é o hormônio que seu pâncreas produz para ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue (glicose).

Os hormônios fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) e hormônio do crescimento (GH) regulam a liberação de adiponectina no tecido adiposo (gordura). A leptina (outra adipocina) também pode desempenhar um papel na regulação da adiponectina.

Qual é a função da adiponectina?

A adiponectina desempenha um papel importante em várias funções metabólicas e celulares. Suas duas funções principais lidam com a sensibilização da insulina e os efeitos anti-inflamatórios.

Adiponectina e sensibilidade à insulina

A insulina é um hormônio que seu pâncreas produz para regular os níveis de glicose (açúcar) no sangue, diminuindo-os. Mais especificamente, a insulina ajuda a glicose no sangue a entrar nas células musculares, adiposas e hepáticas para que possam usá-la como energia ou armazená-la para uso posterior. Por isso, a insulina é essencial para a vida.

A sensibilidade à insulina refere-se à capacidade do seu corpo de usar a insulina de forma eficaz. Quanto mais sensibilidade à insulina você tiver, mais facilmente seu corpo pode usar insulina e manter seus níveis de glicose no sangue em uma faixa saudável.

“Mas se o seu corpo tem uma sensibilidade a insulina e você não utiliza isso a seu favor e come muitos carboidratos, ingere pouca fibra e abusa de alimentos ultra processados o seu organismo vai armazenar toda essa glicose ingerida na gordura. Ou seja, a gordura não é a culpada. Ela só está tentando “consertar” o seu erro alimentar.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A resistência à insulina é o oposto da sensibilidade à insulina e acontece quando as células dos músculos, gordura e fígado não respondem como deveriam à insulina. Seu pâncreas precisa bombear mais insulina do que o normal, uma condição conhecida como hiperinsulinemia, para superar a resistência e manter os níveis de glicose no sangue dentro dos limites.

A adiponectina desempenha um papel na sensibilidade à insulina por:

  • Impactando a sensibilidade à insulina no músculo esquelético e no fígado.
  • Aumentando a liberação de insulina do pâncreas.
  • Aumentar a glicose basal (de fundo) e a captação de glicose estimulada pela insulina na gordura.
  • Inibir a produção de glicose no fígado.
  • Promove a oxidação de ácidos graxos.

Promove o armazenamento de gordura em coxins de gordura subcutânea em vez de coxins de gordura visceral, fígado ou músculo esquelético. Esse tipo de armazenamento de gordura reduz a massa gorda visceral e a inflamação sistêmica, com melhora do metabolismo da glicose e da gordura e aumento da sensibilidade à insulina.

Adiponectina e inflamação

A inflamação ocorre quando o sistema imunológico envia células para combater bactérias ou curar uma lesão. Existem dois tipos principais de inflamação, incluindo:

Inflamação aguda: Esta é a resposta necessária a danos corporais repentinos, como um corte no braço. Para curar o corte, seu corpo envia células inflamatórias para a lesão para iniciar o processo de cicatrização.

Inflamação crônica: isso acontece quando seu corpo continua enviando células inflamatórias mesmo quando não há perigo externo. Muitas condições podem causar ou ser afetadas por inflamação crônica, incluindo artrite reumatóide, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, doença de Alzheimer, lipedema e câncer.

A adiponectina diminui a inflamação nos macrófagos, tecido endotelial, células musculares e células epiteliais. As propriedades anti-inflamatórias da adiponectina resultam na proteção do seu sistema vascular, coração, pulmões e cólon.

Ao contrário da leptina, quanto maior a obesidade menor os níveis de adiponectina e maior será a inflamação do corpo e menor o metabolismo.

Perda de peso em pessoas obesas, aumentam os níveis de adiponectina.

Um tratamento natural para melhorar os níveis de adiponectina é atividade físcia e a perda de peso saudável. Sempre converse com seu médico antes de fazer mudanças drásticas em sua dieta ou rotina de exercícios.

Medicamentos como metformina podem gerar aumento nos níveis de adiponectina. Os cientistas estão atualmente trabalhando no desenvolvimento de drogas que podem imitar os efeitos da adiponectina em vários tecidos para tratar doenças inflamatórias crônicas.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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