A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é um distúrbio comum e é caracterizada por uma necessidade de mover as pernas, geralmente associada a desconforto. A SPI é um distúrbio do sistema nervoso central. Os sintomas ocorrem em repouso, são aliviados pelo movimento e pioram à noite. A causa da SPI é desconhecida. A dopamina pode desempenhar um papel como transmissor. A deficiência de ferro pode ser uma causa. A gravidade e as frequências variam amplamente.
Para sintomas que ocorrem pelo menos duas vezes por semana e resultam em sofrimento moderado ou grave, a prevalência é de quase 3% da população!
A SPI é uma causa de insônia incapacitante no início do sono ou de manutenção e pode resultar em redução da qualidade de vida, depressão e aumento do risco de suicídio. A SPI está associada à insuficiência renal crônica, também na gravidez.
A hereditariedade é um fator de risco.
Agonistas da dopamina (Ropinirol), ligantes dos canais de cálcio alfa2-delta (pregabalina, gabapentina) e opioides são terapias eficazes, mas geram um custo alto, efeitos colaterais e a compreensão dos mecanismos através dos quais eles atuam dependerá de uma melhor elucidação da patogênese da doença subjacente.
A SPI tem um grande impacto e os sintomas muitas vezes não são reconhecidos. A SPI é importante para que os médicos estejam familiarizados com o distúrbio e seu manejo.
“É seguro dizer que a síndrome das pernas inquietas é uma entidade clínica real composta por sintomas claramente reconhecíveis, sem cura e sem fim, a menos que esteja associada à anemia ferropriva. No nosso estudo, identificamos que mais de 40% das mulheres com lipedema tem anemia e provavelmente tem pernas inquietas. No entanto, a síndrome das pernas inquietas ainda carece de etiologia, patologia, patogênese, fisiopatologia, achados diagnósticos no exame físico, exames laboratoriais ou de imagem, e qualquer estratégia clara de prevenção. Parece que as pessoas com TDAH tem uma incidência maior.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
O aumento da síndrome das devido à ingestão de açúcares livres e adicionados (sacarose) na dieta não tinha um artigo na base de dados PubMed descrevendo esse aumento até recentemente.
Um recente artigo associou a piora dos sintomas da síndrome das pernas inquietas com ingesta de açúcar.
O estudo é um relato de caso no qual uma pessoa de 60 anos com foi exposta de forma sequencial e alternada a uma dieta rica e pobre em sacarose. Iniciou-se com uma dieta rica em sacarose com muitos doces como sorvetes, bolos, refrigerantes açucarados, pastas doces, chocolate e doces por uma semana.
Todos os dias ele preencheu o questionário e mediu sua pontuação sobre sono e pernas inquietas. Posteriormente, seguiu uma dieta pobre em sacarose também por uma semana, evitando ao máximo açúcares adicionados.
O estudo foi repetido alternadamente três vezes e, portanto, durou 6 semanas. A pesquisa e as pontuações mostram que a pontuação do paciente é em média 26 (SPI grave) com uma dieta rica em açúcar e 6 (SPI leve) com uma dieta pobre em açúcar.
As queixas são consideráveis com uma dieta rica em açúcar e diminuem com uma dieta pobre em açúcar.
“O açúcar não é um alimento essencial. Na verdade, ele nem deveria ser considerado alimento. Nossa dieta consiste principalmente de açúcar refinado. Sorvetes, doces, chocolates, e refrigerantes consistem em 30-60% de açúcar puro. Isso contribui secundariamente para a obesidade, diabetes mellitus e cáries. Na verdade, está acabando com as nossas crianças.” – Alerta.
Tem havido uma extensa pesquisa feita sobre a correlação entre o consumo de açúcar e o risco e sintomas de TDAH. Embora algumas pesquisas sugiram que o açúcar pode afetar negativamente o TDAH, estudos mostraram resultados conflitantes.
Em uma revisão de 2019, os pesquisadores examinaram a literatura sobre a relação entre padrões alimentares e TDAH.
Os resultados da análise mostraram que padrões alimentares “não saudáveis”, como uma elevada ingestão de açúcar refinado ou gordura saturada, podem aumentar o risco de TDAH. Alternativamente, padrões alimentares “saudáveis”, como uma ingestão elevada de frutas e vegetais, pareciam ter um efeito protetor.
Outra revisão recente de estudos analisou a ligação entre o consumo de açúcar e refrigerantes e os sintomas de TDAH.
De acordo com os resultados, o aumento do consumo de açúcar e bebidas adoçadas com açúcar causou um aumento nos sintomas de TDAH. No entanto, este estudo observou que mais pesquisas são necessárias para explicar outros fatores potenciais.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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