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A gordura que você come é tudo igual?

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As pessoas aprenderam a demonizar a gordura. Tanto a da ingesta alimentar quanto a corporal. Assim como tudo na vida, existe a gordura boa e a gordura ruim.

A gordura corporal periférica é benéfica principalmente para mulheres. Enquanto a gordura visceral e ectópica (esteatose hepática por exemplo) é extremamente maléfica para o metabolismo da pessoa.

A gordura que ingerimos também segue esta regra.

O formato do corpo em forma de “maçã”, aquele com gordura visceral e quadril fino, aumenta o risco de diabetes, doenças cardíacas, demência e câncer, pode ser acelerado pela ingestão de gordura trans, como óleo vegetal parcialmente hidrogenado, de acordo com uma pesquisa com animais da Escola de Medicina da Universidade Wake Forest.

“As dietas ricas em gordura trans causam uma redistribuição do tecido adiposo no abdômen e levam a um peso corporal mais elevado, mesmo quando o total de calorias da dieta é controlado. As pessoas precisam entender que as gorduras são diferentes. A contagem de calorias não é a mesma coisa. Depende do alimento que você está ingerindo. O omega 3, azeite e abacate são exemplos de gorduras boas e com propriedades anti-inflamatórias que ajudam no tratamento do lipedema. Hoje temos muita gordura trans em alimentos ultraprocessados que fazem parte do lanchinho das crianças. A gordura trans é muito pior do que as pessoas imaginam!” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O consumo de gordura saturada, gordura trans e colesterol dietético aumenta os níveis de lipoproteína de baixa densidade (LDL), ou colesterol “ruim”, o que aumenta o risco de doença arterial coronariana e inflama o corpo.

No estudo, eles acompanharam macacos machos alimentados com uma dieta de estilo ocidental que contém gordura trans durante 6 anos. Eles tiveram um aumento de 7,2% de peso corporal, em comparação com um aumento de 1,8% em macacos que comeram gorduras monoinsaturadas, como o azeite.

Todo esse peso extra foi para o abdômen, e alguma outra gordura corporal foi redistribuída para o abdômen. A tomografia computadorizada (TC) mostrou que os macacos que receberam dieta contendo gorduras trans tinham dramaticamente mais gordura abdominal do que os macacos que receberam gordura monoinsaturada. Eles depositaram 30% mais gordura no abdômen!

Todos os macacos receberam a mesma quantidade de calorias diárias, com 35% das calorias provenientes de gordura. A quantidade de calorias que ingeriram deveria ter sido suficiente apenas para manter o peso, e não aumentá-lo. Eles acreditavam que eles não poderiam ficar obesos porque não foram fornecidas calorias suficientes para engordar. Mas peso não é igual a caloria!

Um grupo de macacos obteve 8% de suas calorias provenientes de gordura trans, enquanto o outro grupo recebeu essas calorias como gordura monoinsaturada. Os pesquisadores disseram que essa quantidade de gordura trans é comparável à de pessoas que comem muitos alimentos fritos.

A gordura trans é encontrada em gorduras vegetais, algumas margarinas, biscoitos, salgadinhos e outros alimentos feitos ou fritos em óleos parcialmente hidrogenados. Ao contrário de outras gorduras, a maior parte da gordura trans é formada quando os fabricantes de alimentos transformam óleos líquidos em gorduras sólidas, como gordura vegetal e margarina dura, adicionando hidrogênio.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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