72% dos brasileiros não dormem bem! Os dois maiores distúrbios do sono são insônia e apneia do sono.
A privação de sono pode indicar alterações na saúde física ou mental. A insônia pode estar associada a questões psiquiátricas, como transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade.
A pessoa com insônia não tem dúvidas que tem alteração do sono, mas muitas pessoas que apresentam apneia do sono nem imaginam que tenha, embora, muitas vezes, a pessoa com a qual elas dormem fala diversas vezes que ela acorda sufocada e respira mal a noite.
Se você conhece alguém que se encaixa nisso esse texto é para você ajudar!
Novas evidências mostram que a apneia obstrutiva do sono pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer, incluindo aqueles que afetam o sistema digestivo, rins e mamas.
O estudo mais recente descobriu que de 1.990 pacientes com apneia do sono, 181 desenvolveram câncer durante o período de acompanhamento de 12.8 anos.
“São quase 10% dos pacientes. As pessoas subestimam muito o poder deletério da privação do sono. Pesquisas anteriores descobriram que as taxas gerais de câncer são cerca de 26% maiores em pessoas diagnosticadas com apneia do sono em comparação com a população em geral. Quanto mais grave a apneia do sono, maior o risco de câncer! Qualquer tratamento de saúde deve iniciar com a qualidade do sono. Sempre faço isso nas mulheres com lipedema.” – Aconselha o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Também associada a doenças cardíacas, problemas circulatórios, diabetes e doenças neurológicos, a apneia do sono acontece quando a via aérea fica completamente ou parcialmente obstruída repetidamente durante o sono. Durante esses períodos, não entra oxigênio suficiente no corpo. Isso leva ao que é conhecido como “hipoxemia intermitente”, períodos alternados de baixos níveis de oxigênio no sangue. Isso diminui a oxigenação dos tecidos aumentando o sofrimento celular que aumenta os radicais livres que irão gerar lesão no DNA que origina o câncer.
Estima-se que quase 1 bilhão de pessoas no mundo todo tenham apneia do sono. A condição é amplamente subdiagnosticada e subtratada: 9 em cada 10 pessoas com apneia obstrutiva do sono não sabem que a têm.
Para se proteger contra inflamação, o corpo produz proteínas chamadas citocinas.
Uma delas — molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) — desempenha um papel significativo no desenvolvimento do câncer, ajudando as células tumorais a se ligarem às células endoteliais que revestem seus vasos sanguíneos e potencialmente cruzam a parede do vaso. Isso está ligado ao crescimento do tumor e à disseminação do câncer.
Estudo
No novo estudo, os pacientes foram submetidos à polissonografia, o teste padrão para ver quão grave é a apneia do sono de uma pessoa usando uma ferramenta chamada índice de apneia-hipopneia.
Ao tomar o número médio combinado de vezes por hora em que as vias aéreas são completamente bloqueadas pelo nariz e pela boca — “apneia” — e contar o número de vezes em que as vias aéreas são apenas parcialmente obstruídas — “hipopneia” — os especialistas em sono podem classificar a gravidade da condição.
A classificação é medida em eventos por hora. Alguém com apneia leve do sono pode ter de cinco a 15 eventos por hora durante o sono, enquanto alguém com apneia grave do sono terá mais de 30.
As pessoas no estudo então tiveram seu sangue coletado para medir os níveis de biomarcadores inflamatórios. Em um subconjunto de 427 pacientes, o VCAM-1 foi encontrado elevado, junto com outro biomarcador importante: endostatina.
A endostatina interrompe a formação de novos vasos sanguíneos, um processo chamado angiogênese. Os tumores dependem de novos vasos sanguíneos para crescer, então bloquear esse processo ajuda a retardar seu crescimento.
Mas níveis mais altos de endostatina foram associados a um maior risco de câncer. Endostatina é um marcador de inflamação sistêmica, especialmente no câncer colorretal.
“Ambos os biomarcadores estavam elevados no sangue das pessoas que mais tarde desenvolveram câncer” – Informa
À medida que a gravidade da apneia do sono aumentava, o risco de câncer também aumentava.
O tratamento da apneia do sono pode ajudar a prevenir o câncer?
O controle da apneia do sono com tratamento adequado demonstrou reduzir outros riscos de saúde associados, como ataque cardíaco, derrame e diabetes.
O mesmo pode ser verdade para o risco de câncer, embora mais pesquisas sejam necessárias para saber com certeza.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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