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Você considera a luz importante?

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Sabia que mesmo de olhos fechados a luz é importante para você?

Image by Freepik

Num recente artigo publicado na revista Nature Metabolism, os pesquisadores descrevem evidências de estudos recentes sobre o impacto não relacionados ao ritmo circadiano da privação ou exposição à luz em atividades metabólicas, como a termogênese ou a homeostase da glicose.

Luz solar

A luz solar é a fonte de energia que alimenta a maioria dos ecossistemas, com produtores primários ou autotróficos coletando a energia da luz para produzir a biomassa que alimenta a maioria dos heterótrofos. Além disso, embora os animais não colham diretamente a energia da luz, os fotorreceptores que expressam opsinas nos cromóforos e nos tecidos periféricos ajudam-nos a sentir a luz, o que atua como um sinal ambiental para várias funções biológicas.

Os sistemas dos mamíferos dependem em grande parte do olho, que contém opsinas de bastonetes e cones, para perceber a luz. No entanto, observações de detecção de luz em animais que não possuem opsinas funcionais de bastonetes e cones levaram à detecção de células ganglionares retinais intrinsecamente fotossensíveis (ipRGCs). Através da melanopsina não visual, um sensor de luz primordial e evolutivamente conservado, os ipRGCs modulam processos como regulação do humor e reflexos pupilares.

Embora os ipRGCs estejam envolvidos na definição do ritmo circadiano através do núcleo supraquiasmático do hipotálamo, estudos recentes mostraram que os ipRGCs também estão envolvidos na transmissão de sinais fóticos para outras partes do cérebro, como a amígdala central e o núcleo supra óptico. Sabe-se que essas vias, independentes do núcleo supraquiasmático do hipotálamo, medeiam uma ampla gama de funções não circadianas, desde o desenvolvimento cerebral até a homeostase da glicose.

Ritmo circadiano

Os ritmos circadianos dependem de ciclos diurnos e noturnos de 24 horas, e a exposição à luz artificial à noite perturba várias propriedades fisiológicas, algumas das quais são rítmicas, como metabolismo, termorregulação, sono e locomoção. Evidências de indivíduos que trabalham nos turnos noturnos mostram que a luz é o fator ambiental predominante que determina as atividades rítmicas endógenas.

“Através da exposição a luz artificial ou a tela de celular que é rica em luz azul, o núcleo supra óptico, que também está envolvido na inibição da regulação simpática do tecido adiposo marrom, inibe a termogênese induzida pela glicose e a tolerância à glicose é prejudicada, potencialmente responsável pela associação negativa entre a exposição à luz durante a noite e o diabetes. A luz infra vermelha, por outro lado, ativa as mitocondrias, aumentando a termogênese e sensibilidade a insulina, melhorando o metabolismo. Por isso é importante olhar o nascer do sol e desligar o celular cedo. Isso é ainda mais importante para as mulheres com lipedema que têm um cérebro mais sensível a estas alterações de luminosidade.” –  Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

As opsinas também são encontradas em regiões fora do olho, como a neuropsina não visual, expressa na área pré-óptica do hipotálamo. Estudos utilizando modelos de camundongos descobriram que a neuropsina é sensível à luz de comprimento de onda curto e regula a termogênese envolvendo o tecido adiposo marrom. Estes resultados também sugerem o uso potencial da fototerapia para tratar a obesidade e outros distúrbios metabólicos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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