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Você consegue ver a sua vida hoje sem celular?

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Você já tentou passar um dia sem olhar o celular? Você já ouviu falar de Nomofobia?

Você coloca a mão no bolso ou na bolsa e não encontra o celular. Sente imediatamente a sua alma sair do corpo, calafrio na barriga, ansiedade sobe, calor no rosto. Meu Deus, e agora? Seu celular está sem sinal e não tem wi-fi. Você imediatamente fica irritada.

Você se identificou com esta situação?

A maioria de nós depende de nossos aparelhos celulares para obter informações e conexão; por isso, é normal se preocupar em perdê-los. De repente, não conseguir encontrar seu telefone provavelmente gera preocupações sobre como lidar com a perda de fotos, contatos e outras informações.

Embora algumas pessoas possam não gostar da ideia de ficar sem o telefone por períodos prolongados, outras sentem medo ou ansiedade de perder a conectividade do telefone celular. Isso é conhecido como nomofobia.

Nomofobia deriva de no mobile phone phobia e descreve um medo de não ter seu telefone que é tão persistente e grave que afeta a vida diária.

Os resultados de vários estudos sugerem que essa fobia está se tornando mais comum. De acordo com um estudo de 2019 quase 53% dos britânicos que possuíam um telefone em 2008 sentiam-se ansiosos quando não tinham o telefone, a bateria estava descarregada ou não havia serviço.

Um estudo de 2018 que analisou 145 estudantes de medicina do primeiro ano encontrou evidências que sugerem que 17,9% dos participantes tinham nomofobia leve. Para 60% dos participantes, os sintomas de nomofobia foram moderados e, para 22,1%, os sintomas foram graves!

“Ainda não está claro se o distúrbio vem de um distúrbio de ansiedade existente ou de um vício em telefone celular. Eu particularmente, considero um vício. As pessoas não conseguem mais ficar sem. Um estudo de 2016 considerou que a nomofobia pode ser menos uma fobia ou ansiedade específica e mais um vício. Eles propuseram mudar o nome e fazer uma classificação chamada “distúrbio de dependência de smartphones”. Eu concordo 100% com eles mas o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição, não reconhece a nomofobia como um transtorno real.” – Avalia o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Sintomas de nomofobia

Os sintomas emocionais incluem:

  • Preocupação, medo ou pânico quando você pensa em não ter seu telefone ou não poder usá-lo;
  • Ansiedade e agitação se você precisar desligar o telefone ou saber que não poderá usá-lo por um tempo;
  • Pânico ou ansiedade se você não conseguir encontrar seu telefone brevemente;
  • Irritação, estresse ou ansiedade quando você não pode verificar seu telefone.

Os sintomas físicos incluem:

  • Aperto no peito;
  • Dificuldade para respirar normalmente;
  • Tremor;
  • Aumento da transpiração;
  • Sentir-se desorientada;
  • Batimento cardíaco acelerado.

Para evitar esses sentimentos, você pode fazer todo o possível para manter o telefone por perto e garantir que pode usá-lo. Esses comportamentos podem parecer sugerir dependência do seu telefone. Por exemplo, você pode:

  • Levar para a cama, o banheiro, até o chuveiro;
  • Acordar e levar para o banheiro para fazer xixi com ele;
  • Verificar constantemente, até mesmo várias vezes em uma hora, para garantir que está funcionando e que você não perdeu nenhuma notificação;
  • Passar várias horas por dia usando seu telefone;
  • Sentir-se impotente sem o seu telefone.

Cuidado com os Jovens!!!

Um estudo de 2020 com quase 500 jovens de 18-24 anos mostrou uma correlação positiva e moderada entre nomofobia e sintomas psicopatológicos. A sensibilidade interpessoal, a obsessão-compulsão e o número de horas de uso do smartphone por dia foram identificados como fortes preditores de nomofobia e relacionaram-se com sentimentos de inadequação e inferioridade pessoal.

Diminua o uso

A terapia de exposição ajuda você a aprender a enfrentar seu medo por meio da exposição gradual a ele.

Se você tem nomofobia, vai se acostumar lentamente com a experiência de não ter seu telefone. Isso pode parecer assustador no início, especialmente se você precisar do telefone para manter contato com seus entes queridos.

Mas o objetivo da terapia de exposição não é evitar completamente o uso do telefone, a menos que seja seu objetivo pessoal. Em vez disso, ajuda você a aprender a lidar com o medo extremo que sente quando pensa em não ter seu telefone. Gerenciar esse medo pode ajudá-la a usar seu telefone de maneira mais saudável.

Você também pode tomar medidas para lidar com a nomofobia por conta própria. Tente o seguinte:

  1. Desligue o telefone à noite para ter um sono mais reparador. Se você precisar de um alarme para acordar, mantenha o telefone à distância, longe o suficiente para que você não possa verificá-lo facilmente durante a noite;
  2. Tente deixar o telefone em casa por curtos períodos, como quando for ao supermercado, jantar ou caminhar;
  3. Passe algum tempo todos os dias longe de toda a tecnologia. Tente sentar-se em silêncio, escrever uma carta, dar um passeio ou explorar uma nova área ao ar livre.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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