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Obesidade é falta de vontade?

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última década, os cientistas identificaram centenas de variantes genéticas diferentes que aumentam o risco de uma pessoa desenvolver obesidade. Mas ainda há muito trabalho para entender como essas variantes se traduzem na obesidade. Agora, cientistas da Universidade de Copenhagen identificaram populações de células no corpo que desempenham um papel no desenvolvimento da doença e estão todas no cérebro!

No estudo recentemente publicado eles identificaram tipos de células no cérebro que regulam a memória, o comportamento e o processamento de informações sensoriais que estão envolvidas no desenvolvimento da obesidade. Uma investigação mais aprofundada destas áreas do cérebro pode nos dizer por que alguns de nós somos mais suscetíveis a desenvolver obesidade do que outros.

“Esses resultados fornecem evidências de que processos biológicos fora dos órgãos tradicionais investigados na pesquisa da obesidade, como as células de gordura, desempenham um papel fundamental na obesidade humana. A gordura é um órgão extremamente complexo que se comunica com outros órgão e responde muito ao ambiente. O mesmo acontece no lipedema. Acreditar que lipedema se resume a gordura é um erro enorme. As mulheres com lipedema têm uma genética e metabolismo diferente. Entender isso é fundamental para uma boa qualidade de vida.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A descoberta foi feita através do desenvolvimento de ferramentas computacionais que combinam dois conjuntos diferentes de dados. O primeiro conjunto são dados de estudos de associação genômica ampla de cerca de 450 mil pessoas. Esses dados comparam os atributos físicos e de saúde de uma pessoa, como o peso corporal, com seu genoma único. Isso revela que as pessoas com obesidade têm muito mais probabilidade de ter uma série de variantes genéticas em comum.

O segundo conjunto consiste em dados de sequenciamento de RNA unicelular de mais de 700 tipos diferentes de populações de células de camundongos. Células diferentes expressam diferentes partes do genoma, portanto este conjunto de dados contém a impressão digital genética única para cada população celular.

A equipe integrou os dois conjuntos de dados e descobriu que as variantes genéticas, fortemente associadas à obesidade, estão próximas dos genes expressos por populações de 26 células que atuam como diferentes tipos de neurônios.

Obesidade não é falta de força de vontade!

O cérebro desempenha o principal papel na obesidade, regulando a forma como o corpo mantém as suas necessidades energéticas. Faz isso processando sinais internos do corpo sobre as reservas de energia e a ingestão de alimentos, bem como sinais externos, como a visão e o cheiro dos alimentos.

As novas descobertas sugerem que o risco de uma pessoa desenvolver obesidade é impulsionado por populações de células que processam estímulos sensoriais e direcionam ações relacionadas à alimentação e ao comportamento. Eles também identificaram tipos específicos de células cerebrais que apoiam o papel do aprendizado e da memória na obesidade.

“Resumindo, eles descobriram que a obesidade é uma resposta do corpo que gera uma memória aos estímulos externos.” – Informa.

Essa descoberta reforça o crescente conjunto de evidências de que a obesidade é muito mais complexa do que se reconhecia anteriormente e não pode ser reduzida a uma simples questão sobre falta de força de vontade.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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