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Mova-se a favor dos seus filhos

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Pesquisadores da Universidade de Bristol e do Imperial College London descobriram que um alto Índice de Massa Corporal (IMC) de uma mãe antes e durante a gravidez não é uma causa importante de IMC elevado em seus filhos. Isso indica que a obesidade infantil e adolescente é provável ser resultado de fatores de estilo de vida.

estudo recente usou dados de dois estudos longitudinais – Children of the 90s (também conhecido como Avon Longitudinal Study of Parents and Children) baseado na Universidade de Bristol, e Born in Bradford, baseado nos Hospitais Escolares de Bradford NHS Foundation Trust.

Sabe-se que um maior IMC materno antes ou durante a gravidez está associado a um maior IMC em crianças, no entanto, não está claro até que ponto o peso da mãe causa obesidade na infância, ou se isso é causado por fatores ambientais e de estilo de vida pós-concepção e nascimento.

Os pesquisadores utilizaram um método denominado randomização mendeliana, que mede a variação nos genes para determinar o efeito de uma exposição num resultado. Eles analisaram o peso ao nascer e o IMC aos 1 e 4 anos de idade nos participantes das Crianças dos anos 90 e Nascidos em Bradford, e também no IMC aos 10 e 15 anos apenas nos participantes das Crianças dos anos 90. Eles descobriram que houve um efeito causal moderado entre o IMC materno e o peso ao nascer das crianças, porém na maioria dos grupos de idade mais avançada não encontraram um efeito causal forte.

Eles descobriram que se as mulheres são mais pesadas no início da gravidez, esta não é uma forte causa para seus filhos serem mais pesados na adolescência. Será necessário apoiar mulheres e homens de todas as idades para manterem um peso saudável para prevenir a obesidade. Não basta concentrar-se apenas nas mulheres que iniciam a gravidez. Apesar disso, há boas evidências de que a obesidade materna causa outros problemas de saúde para mães e bebês. Portanto, as futuras mães ainda devem ser incentivadas e apoiadas a manter um peso saudável. Será importante ampliar este trabalho para investigar outras características das mães e dos pais durante a gravidez e no início da vida de uma criança que possam afetar o peso das crianças e também observar os filhos quando eles estiverem na idade adulta e tiverem idade suficiente para começar a mostrar sinais precoces de risco de doença cardíaca.

“A obesidade agrega-se dentro das famílias devido à genética, comportamentos de saúde e ambientes comuns. O peso corporal das crianças está associado ao dos pais, e ter um pai com obesidade aumenta o risco de uma criança ter excesso de peso ou obesidade. Os pais influenciam os hábitos de atividade física de seus filhos por meio de modelos (por exemplo, adotando eles próprios atividade física), apoio material (por exemplo, financeiro, logístico), incentivo (por exemplo, torcendo nos jogos) e coparticipação (por exemplo, pais e filhos sendo ativos juntos).” – Exemplifica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Um outro estudo recente sugere que a perda de peso em homens e mulheres nas proximidades da concepção pode aumentar resultados indesejáveis na prole no nascimento devido a déficits nutricionais e/ou distúrbios metabólicos nos pais que também afetam a qualidade dos gametas. Uma mudança no padrão alimentar pode ser mais aconselhável. Ele sugere que as estratégias de intervenção pré-concepção devem mudar das mulheres para os casais, e estudos futuros devem abordar possíveis interações entre a contribuição materna e paterna para os resultados da infância. Mudar o estilo de vida dos pais vai mudar o risco de obesidade da próxima geração, pois estes hábitos saudáveis ficarão registrados na epigenética das crianças.

 

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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