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Melasma e Lipedema

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Melasma e Lipedema

Uma combinação comum mas tratável

 

O melasma é um distúrbio de pigmentação da pele que afeta principalmente as mulheres, principalmente aquelas com pele mais escura. É comumente visto no rosto e aparece como manchas escuras e manchas com bordas irregulares. O melasma não é prejudicial fisicamente, mas estudos mostram que pode levar a problemas psicológicos e pior qualidade de vida devido às mudanças que causa na aparência de uma pessoa.

O melasma é um distúrbio comum, com prevalência de 1% que pode aumentar para 50% em grupos de maior risco, incluindo aqueles com pele mais escura. O melasma é conhecido como a “máscara da gravidez”, pois as alterações hormonais causadas pela gravidez, bem como os medicamentos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, são os principais gatilhos para a produção excessiva de pigmentos da pele no melasma. A exposição ao sol é outro importante contribuinte para o melasma.

O melasma pode ser prevenido?

“ Atualmente, o melasma não pode ser totalmente prevenido em pessoas que provavelmente desenvolverão essa condição devido à sua genética, tipo de cor da pele, hormônios ou nível de exposição ao sol. Evitar a exposição direta ao sol durante o horário de pico (10h às 16h), usar protetores solares de alto FPS com pigmento, principalmente óxido de ferro, e evitar medicamentos hormonais quando possível pode ajudar a proteger contra as crises de melasma e reduzir sua recorrência após o tratamento. Proteção solar rigorosa e evitar uso de hormônios é a base de qualquer regime de tratamento de melasma. ”- Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para algumas pessoas, pode ser mais conveniente usar produtos cosméticos, como bases que contenham bloqueadores de UVA/UVB e bloqueadores de luz visível, como óxido de ferro. Esses produtos podem ocultar manchas escuras e, portanto, aliviar o impacto psicossocial do melasma e, ao mesmo tempo, atuar como protetor solar para proteger contra o escurecimento das lesões.

É importante que as pessoas com melasma saibam que a luz visível pode passar pelas janelas e, portanto, mesmo que não estejam expostas ao sol, elas ainda podem ter surtos de melasma expondo-se à luz visível enquanto dirigem ou sentam perto de uma janela. A luz de computador e telas de celulares também é considerada luz visível!

Tratamentos comuns de melasma

Os tratamentos mais comumente usados para o melasma são medicamentos para clarear a pele que são aplicados topicamente. Estes incluem medicamentos como hidroquinona, ácido azeláico, ácido kójico, niacinamida, cisteamina, rucinol e ácido tranexâmico. Esses medicamentos funcionam reduzindo a produção de pigmentos e a inflamação e reduzindo o excesso de vasos sanguíneos na pele que contribuem para o melasma.

As mulheres grávidas (que constituem uma grande proporção de pacientes com melasma) devem evitar a maioria desses medicamentos, exceto o ácido azelaico, que é uma escolha segura durante a gravidez.

“ As mulheres com lipedema que têm melasma precisam antes de tudo tratar a inflamação. Se não tratar a inflamação primeiro, o melasma não melhora. Vejo constantemente mulheres com lipedema que investiram muito tempo e dinheiro tentando melhorar o melasma sem resultado mas após melhorar a inflamação, elas passam a clarear a pele.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Procedimentos de tratamento adicionais podem ajudar

Se o seu melasma não melhorar com medicamentos tópicos ou orais, adicionar procedimentos como peelings químicos e terapias a laser a um regime de tratamento pode ser benéfico.

Os peelings químicos usam substâncias como ácido glicólico, alfa-hidroxiácidos e ácido salicílico para remover a camada superficial da pele que contém excesso de pigmento em pacientes com melasma. Os efeitos de um peeling químico são temporários, pois este procedimento remove uma camada de pele sem reduzir a produção de pigmento nas camadas mais profundas em regeneração.

As terapias a laser podem destruir as células pigmentares da pele e, portanto, clarear as manchas escuras do melasma. No entanto, como em qualquer outra opção de tratamento para o melasma, existe um risco considerável de recidiva após o tratamento.

Terapia de manutenção e prevenção

Após a melhora das lesões do melasma, deve-se continuar com proteção solar rigorosa e terapia de manutenção. Clareadores de pele diferentes da hidroquinona podem ser usados em combinação com retinóides para manter os resultados, e a terapia com hidroquinona pode ser usada de forma intermitente, se necessário.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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