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Como os adolescentes se enxergam hoje?

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A percepção de peso é algo que muda ao longo do tempo mas como estão nossos jovens?

Um estudo envolvendo mais de 746.000 adolescentes de 41 países da Europa e América do Norte identificou um aumento na quantidade de adolescentes que subestimam seu peso corporal.O lado bom é que o estudo também demonstrou uma diminuição notável naqueles que superestimam seu peso também.Essas tendências de mudança na percepção do peso corporal podem reduzir a eficácia das intervenções de saúde pública destinadas à redução de peso em jovens.Portanto, é preocupante que estejamos vendo uma tendência em que menos adolescentes se percebem com excesso de peso – pois isso pode prejudicar os esforços em andamento para combater os níveis crescentes de obesidade nessa faixa etária. Jovens que subestimam seu peso e, portanto, não se consideram acima do peso podem não sentir que precisam perder o excesso de peso e, como resultado, podem fazer escolhas de estilo de vida pouco saudáveis.A percepção de uma pessoa sobre seu peso corporal pode não refletir com precisão seu peso real. Uma discrepância na percepção do peso corporal (PPC) pode ser uma subestimação (onde o peso real é maior do que o peso percebido) ou uma superestimação (onde o peso real é menor do que o peso percebido).“Durante essa idade impressionável, a percepção do peso corporal pode influenciar as escolhas de estilo de vida de um jovem, como a quantidade e os tipos de alimentos que ingere e seus hábitos de exercícios. É fundamental ter conhecimento corporal na vida, mas na adolescência é mais importante ainda para estimular o lado saudável da vida e evitar distúrbios alimentares e de autoimagem que são muito comuns nas mulheres com lipedema.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).No presente estudo, os pesquisadores examinaram dados de 146.121 crianças de 11, 13 e 15 anos de 41 países coletados em intervalos de quatro anos entre 2002 e 2018 com colaboração da OMS. A equipe modelou tendências em PPC entre adolescentes em diferentes países ao longo do tempo, fazendo ajustes para idade, sexo e status socioeconômico familiar. Eles encontraram:A subestimação do status do peso aumentou e a superestimação do status do peso diminuiu ao longo do tempo entre ambos os sexos, com tendências mais fortes para as meninas.A percepção correta do peso aumentou ao longo do tempo entre as meninas, enquanto diminuiu entre os meninos.Mudanças na percepção correta do peso, subestimação e superestimação do status do peso diferiram entre os diferentes países, mas essas mudanças não puderam ser explicadas por um aumento na prevalência de sobrepeso/obesidade ao nível nacional.Os autores especularam que as diferenças observadas entre meninas e meninos no PPC podem apoiar a ideia de que existem diferenças sexuais nos ideais de corpo, e que esses ideais de corpo mudaram com o tempo. Notavelmente, o aumento da subestimação e a diminuição da superestimação do status do peso ao longo do tempo para as meninas podem ser explicados pelo surgimento de um corpo atlético e forte, como um novo ideal de corpo contemporâneo para ambos os sexos.Mais pesquisas agora são necessárias para entender os fatores subjacentes a essas tendências temporais e desenvolver intervenções eficazes de saúde pública.Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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