Então esse post é para você!
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada oito pessoas no mundo (970 milhões de pessoas) vive com um transtorno mental. A má saúde mental custa à economia mundial aproximadamente US$ 2,5 trilhões por ano, um custo projetado para aumentar para US$ 6 trilhões até 2030. O Brasil é o país que lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições. Se considerarmos apenas a ansiedade o Brasil é o país mais ansioso no mundo e também com o maior número de horas da população utilizando celular, com uma média superior a 4h por dia.
Infelizmente, a maioria das pessoas que iniciam atividade física pensam em atingir um corpo bonito, mas esse é o menor benefício da atividade física e quem inicia por esse motivo provavelmente irá parar com 3 meses.
Pesquisadores da Austrália estão pedindo que a atividade física seja uma abordagem essencial para controlar a depressão, pois um novo estudo mostra que a atividade física é 1,5 vezes mais eficaz do que terapia ou os principais medicamentos. Publicado no British Journal of Sports Medicine, a revisão é a mais abrangente até o momento, abrangendo 97 revisões (1.039 ensaios e 128.119 participantes!).
Ela demonstra que a atividade física é extremamente benéfica para melhorar os sintomas de depressão, ansiedade e angústia. Especificamente, a revisão mostrou que as intervenções de exercícios de 12 semanas ou menos foram as mais eficazes na redução dos sintomas de saúde mental, destacando a velocidade com que a atividade física pode fazer uma mudança.
Os maiores benefícios foram observados entre pessoas com depressão, mulheres grávidas e pós-parto, indivíduos saudáveis e pessoas diagnosticadas com HIV ou doença renal.
As atividades físicas mais intensas geravam mais benefícios.
A atividade física é conhecida por ajudar a melhorar a saúde mental. No entanto, apesar das evidências, não é adotada como tratamento de primeira escolha.
“Essa revisão mostra que as intervenções de atividade física podem reduzir significativamente os sintomas de depressão e ansiedade em todas as populações clínicas, com alguns grupos mostrando sinais ainda maiores de melhora. Exercícios de maior intensidade tiveram maiores melhorias para depressão e ansiedade, enquanto durações mais longas tiveram efeitos menores quando comparados a rajadas de curta e média duração. O HIIT provavelmente deveria ganhar mais espaço na vida das pessoas com lipedema.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
No estudo eles descobriram que todos os tipos de atividade física e exercício foram benéficos, incluindo exercícios aeróbicos, como caminhada, treinamento de resistência, pilates e ioga.
Eles destacam também que não é preciso muito para o exercício fazer uma mudança positiva na saúde mental.
A atividade física teve efeitos médios na depressão (tamanho do efeito mediano=−0,43, IQR=−0,66 a –0,27), ansiedade (tamanho do efeito mediano=−0,42, IQR=−0,66 a –0,26) e sofrimento psicológico (tamanho do efeito=−0,60 , 95% CI −0,78 a –0,42), em comparação com os cuidados habituais em todas as populações!
O estudo é o primeiro a avaliar os efeitos de todos os tipos de atividade física na depressão, ansiedade e sofrimento psicológico em todas as populações adultas.
“Examinar esses estudos como um todo é uma maneira eficaz de os médicos entenderem facilmente o corpo de evidências que apoia a atividade física no tratamento de distúrbios de saúde mental. Esperamos que esta revisão ressalte a necessidade de atividade física, incluindo intervenções de exercícios estruturados, como uma abordagem essencial para controlar a depressão e a ansiedade”- Comenta.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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