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Você tem ferritina baixa e pouca massa muscular? Será que isso é um problema?

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A anemia é definida como uma redução no número de glóbulos vermelhos e na capacidade de transporte de oxigênio, comprometendo a capacidade de atender às demandas fisiológicas do corpo. Esta condição afeta aproximadamente 12% dos idosos e sua prevalência pode chegar a 25% aos 85 anos devido à redução da secreção de eritropoetina e eritropoiese inadequada, deficiências nutricionais (ferro, ácido fólico e vitamina B12), inflamatória, ou decorrente de condições adjacentes, que promove maior ativação de macrófagos com sequestro de ferro circulante.

A anemia é um importante preditor de resultados adversos mais tarde na vida, como quedas, incapacidade, hospitalização e morte. Indivíduos anêmicos apresentam risco de mortalidade superior a 50% em comparação aos não anêmicos em uma população de idosos. Este risco pode ser atribuído a um fornecimento ineficiente de oxigênio aos tecidos, o que pode causar danos aos órgãos e complicações nas funções vitais, aumentando o risco de mortalidade.

Há um número crescente de evidências apontando para uma relação entre anemia e resultados funcionais em idosos, como a dinapenia, definida pelo declínio da força muscular com o envelhecimento. Indivíduos anêmicos apresentam força de extensão de tornozelo mais fraca do que aqueles não anêmicos. A redução do fornecimento de oxigênio aos tecidos devido à anemia também afeta as estruturas musculoesqueléticas, representando um dos possíveis mecanismos de diminuição da força e do desempenho muscular nesses indivíduos.

Um recente estudo mostra que uma combinação de anemia e fraqueza muscular em idosos aumenta em 64% o risco de morte em dez anos para os homens e 117% para as mulheres.

A anemia por si só aumenta o risco de morte em 58% nos homens. Para as mulheres, a dinapenia (perda de força muscular) é um factor de risco mais importante por si só, aumentando o risco de morte em 68%. As duas condições juntas representam um risco ainda maior, principalmente para mulheres idosas, segundo o estudo

“No caso das mulheres, o risco de morrer duplica quando as duas condições são combinadas. Esse é um aumento muito significativo e, portanto, esses fatores devem ser monitorados clinicamente. As mulheres com lipedema têm frequentemente as duas condições. Se focar o tratamento apenas na gordura elas não irão melhorar e isso pode implicar muito no futuro delas. O tratamento do lipedema deve ser holístico e completo. Lipedema não se resume a gordura nas pernas.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os pesquisadores analisaram dados de 5.310 pessoas com 50 anos ou mais que foram acompanhados durante dez anos pelo Estudo Longitudinal Inglês do Envelhecimento (ELSA). A análise levou em consideração o fato de o risco geral de mortalidade ser maior para os participantes com anemia e dinapenia independentemente de fatores como idade, estado civil, tabagismo, nível de atividade física, desempenho de memória, dificuldades nas atividades instrumentais da vida diária, doenças cardíacas, doenças pulmonares e câncer.

“Analisando todas as causas de morte, os resultados mostraram que uma combinação de anemia e dinapenia aumenta o risco de mortalidade por todas as causas. Ter anemia e dinapenia é um risco significativo para os idosos, independentemente dos outros problemas.” – Comenta

Dos 5.310 indivíduos analisados no estudo, 84% não apresentavam anemia nem dinapenia, enquanto 10,7% apresentavam dinapenia, 3,8% apresentavam anemia e 1,5% apresentavam ambas.

Um total de 984 mortes foram registradas entre as amostras do estudo durante o período de acompanhamento de dez anos. Dos que faleceram, 63,7% não apresentavam anemia nem dinapenia, 22,8% apresentavam dinapenia, 7,5% apresentavam anemia e 6% apresentavam ambas.

A coexistência de anemia e dinapenia aumenta o risco de mortalidade, destacando a necessidade de identificação, prevenção e tratamento precoce dessas condições para reduzir suas complicações e o risco de mortalidade.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

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