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Você quer envelhecer bem?

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fragilidade é uma condição médica definida que afeta idosos, aumentando a vulnerabilidade a estresses do dia a dia e elevando o risco de quedas, hospitalizações e perda de independência. Entre os sinais de alerta estão:

  • Perda de peso não intencional
  • Movimentos lentos
  • Sensação de fraqueza
  • Cansaço persistente
  • Baixos níveis de atividade física

Como a maioria desses sinais está diretamente ligada ao nível de atividade física, caminhar é uma forma especialmente eficaz de ajudar idosos a melhorar a saúde geral, a qualidade de vida e a manter a independência por mais tempo.

Mas surge uma dúvida comum: qual deve ser a velocidade da caminhada para trazer benefícios reais?Tradicionalmente, utiliza-se o “teste da conversa” para orientar a intensidade: caminhar num ritmo que dificulte cantar, mas ainda permita conversar confortavelmente. No entanto, esse método é subjetivo e difícil de aplicar de forma consistente.

Um novo estudo, liderado por pesquisadores da University of Chicago Medicine, descobriu que caminhar um pouco mais rápido — cerca de 14 passos por minuto acima do ritmo habitual — trouxe melhorias significativas na função física de idosos frágeis ou com risco de fragilidade. Em um segundo estudo, a equipe desenvolveu e testou um aplicativo de smartphone capaz de medir com precisão o ritmo da caminhada, facilitando a incorporação dessa prática ao dia a dia.

Por que estudar o ritmo da caminhada?

cadência — número de passos por minuto — é uma forma prática e intuitiva de medir a intensidade da caminhada.

Caminhar mais rápido é mais saudável

Em uma análise secundária de um ensaio clínico randomizado, pesquisadores avaliaram idosos classificados como frágeis ou pré-frágeis. Os participantes integraram programas estruturados de caminhada em suas comunidades, com acompanhamento de pesquisadores e medição da cadência por dispositivos presos à coxa.
Um grupo foi incentivado a caminhar “o mais rápido que fosse seguro”, enquanto o outro manteve o ritmo confortável habitual.

O resultado foi claro: aqueles que aumentaram a cadência em pelo menos 14 passos por minuto (atingindo cerca de 100 passos/min) melhoraram significativamente sua capacidade funcional, evidenciada por maior distância percorrida em testes padronizados.

“Quem nunca sentiu os efeitos da fragilidade não imagina a diferença que é poder ir ao mercado sem cansar ou não precisar sentar durante um passeio. A melhor época para se cuidar é dos 40 aos 60 anos de idade. As pessoas vivem em média 76 anos mas estão sofrendo dos 60 até o último dia de vida. Andar rápido é uma forma muito prática de melhorar a capacidade cardio pulmonar sem precisar de nenhum aparelho”. – Indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Dicas práticas

A pesquisa reforça que a caminhada é um exercício acessível e com grandes benefícios à saúde.

Mesmo caminhadas casuais tiveram efeitos positivos nos participantes. Mas, para quem puder, aumentar levemente o ritmo pode trazer ganhos ainda maiores

Para usar a cadência como guia, comece medindo seu ritmo habitual em passos por minuto. Depois, tente aumentá-lo um pouco, mantendo o conforto, mas com um passo mais acelerado.

Referencias:

  1. Daniel S. Rubin, Anthony Hung, Emi Yamamoto, Donald Hedeker, David E. Conroy, Megan Huisingh-Scheetz, Jennifer S. Brach, Nancy W. Glynn, Margaret K. Danilovich. Walking cadence as a measure of activity intensity and impact on functional capacity for prefrail and frail older adultsPLOS One, 2025; 20 (7): e0323759 DOI: 10.1371/journal.pone.0323759
  2. Daniel Steven Rubin, Marcin Straczkiewicz, Emi Yamamoto, Maria Lucia L. Madariaga, Mark Ferguson, Jennifer S. Brach, Nancy W. Glynn, Sang Mee Lee, Margaret Danilovich, Megan Huisingh-Scheetz. A Smartphone Application to Measure Walking Cadence before Major Abdominal Surgery in Older AdultsDigital Biomarkers, 2025; 9 (1): 113 DOI: 10.1159/000545982

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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