Um recente estudo investigou se diferentes tons de música (D, A e G) da composição Mozart K.448 poderiam modular a barreira intestinal, a imunidade intestinal e a microbiota em camundongos.
Metodologia
- Animal modelo: 100 camundongos Kunming (KM).
- Grupos:
- C (controle): sem música.
- D: expostos ao tom D de Mozart K.448.
- A: expostos ao tom A de Mozart K.448.
- G: expostos ao tom G de Mozart K.448.
- Intervenção: Música tocada 2 horas/dia (65 dB), dos 1 até 63 dias de idade.
- Avaliações: Histologia do íleo, expressão de proteínas da barreira intestinal, permeabilidade intestinal (D-lactato, DAO, endotoxina), imunidade (IgA, IgG) e análise da microbiota intestinal (sequenciamento 16S rDNA).
Principais Resultados
1. Estrutura do Íleo
- Nenhuma alteração morfológica significativa foi observada nos tecidos intestinais dos grupos musicais comparado ao controle.
2. Barreira Intestinal
- Músicas em tom D, A e G aumentaram significativamente a expressão de genes da barreira intestinal (Claudin-1, Claudin-12, ZO-1, ZO-2, Occludin e Mucin2).
- O grupo D apresentou o maior aumento nos níveis de expressão.
- A permeabilidade intestinal (indicada por níveis séricos de D-lactato e DAO) foi significativamente reduzida no grupo D.
3. Proteínas de Estresse (HSPs)
- O grupo D apresentou níveis mais baixos de HSP60 e HSP90, sugerindo menor estresse intestinal.
4. Imunidade
- IgA (principal imunoglobulina da mucosa) foi significativamente aumentada nos grupos musicais.
- IgG foi particularmente elevado no grupo D, indicando melhora da resposta imune intestinal.
5. Microbiota Intestinal
- A música alterou a composição da microbiota:
- Entretanto, não houve diferença significativa na diversidade alfa (α) e beta (β) da microbiota entre os grupos.
“2025 é o ano da música1 A música, especialmente o tom D de Mozart K.448, fortalece a função da barreira intestinal, reduz a permeabilidade, promove a imunidade intestinal e favorece a colonização de microbiota benéfica. Isso sugere que o ambiente sonoro pode ser uma ferramenta não invasiva e de baixo custo para modular positivamente a saúde intestinal. Tons musicais diferentes têm efeitos distintos, com o tom D sendo o mais eficaz. Isso pode ajudar muito no tratamento das mulheres com lipedema que apresentam disbiose com uma alta frequência.” – Resume o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Caso você não saiba:
- Tom D (Ré): música filtrada para destacar sons na faixa de 293 Hz.
- Tom A (Lá): música filtrada para destacar sons na faixa de 440 Hz (curiosamente, o A440 é o padrão internacional para afinação musical).
- Tom G (Sol): música enfatizando sons em 392 Hz.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
Leave A Comment