Pesquisadores avaliaram a “imagem corporal do estado” das mulheres e o impacto dos exercícios físicos na autoimagem
Pensa-se que a insatisfação com a imagem corporal afeta principalmente as mulheres, mas alguns estudos mostraram que o “descontentamento normativo” – ou seja, a ideia de que as pessoas não estão felizes com a aparência de seus corpos como resultado das normas sociais de beleza – afeta homens e mulheres numa medida comparável.
No entanto, estudos relatam que apenas 11% de mulheres adultas próximas dos 40 anos de idade estão satisfeitas com a aparência de seu corpo. A insatisfação com a imagem corporal é um importante fator de risco para transtornos alimentares e outros tipos de comportamento não saudável.
A maioria das pessoas quando faz um treinamento sai da academia/estúdio/campo de treinamento sentindo duas coisas: cansaço devido ao esforço e feliz porque sabe que fez a coisa certa para a sua saúde. A explosão de endorfina induzida pelo exercício pode melhorar seu humor por horas!
“As mulheres, em geral, tendem a se sentir mal com seus corpos. No lipedema esse descontentamento é ainda maior. Isso é uma preocupação porque a imagem corporal ruim pode ter implicações prejudiciais para a saúde psicológica e física de uma mulher, incluindo aumento do risco de baixa autoestima, depressão e distúrbios alimentares. Tudo isso prejudica a qualidade de vida da pessoa. Ter uma auto imagem boa é fundamental para a auto estima. O amor próprio é diferente do narcisismo e devemos cultivar isso” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
De acordo com um recente estudo da Universidade da Colúmbia Britânica, o exercício pode realmente ajudar a melhorar sua imagem corporal e a percepção de si mesma. Mesmo apenas um treino (30 minutos, não mais) é suficiente para ajudá-la a se sentir em forma e mais feliz.
Os pesquisadores canadenses reuniram mulheres e as dividiram em dois grupos: um grupo de controle que se sentou e leu por 30 minutos e o grupo experimental que realizou 30 minutos de exercícios aeróbicos de intensidade moderada. As mulheres dos dois grupos eram insatisfeitas com seus corpos!
Os pesquisadores avaliaram a “imagem corporal do estado” das mulheres, que é como se sente em relação ao próprio corpo em um momento específico.
Eles também avaliaram a “autoeficácia física” das mulheres, ou seja, como elas se sentiam em relação à sua aptidão geral, funcionamento físico e capacidade de realizar tarefas específicas. Finalmente, os pesquisadores avaliaram a autopercepção física e o afeto dos participantes.
As mulheres que se exercitavam melhoraram significativamente sua imagem corporal, em comparação com aquelas que não se exercitavam. O efeito foi quase imediato e durou no mínimo 20 minutos após o exercício.
O afeto e a autoeficácia física não mudaram significativamente – em vez disso, foram as autopercepções de gordura corporal e força que melhoraram consideravelmente após o exercício.
Em outras palavras, o efeito positivo não parecia depender de uma mudança de humor; em vez disso, era porque as mulheres se viam como “mais fortes e mais magras”.
O exercício é empoderador e ajuda você a se sentir melhor consigo mesma. Não só inunda seu corpo com endorfinas, substâncias químicas de bem-estar, mas melhora sua imagem corporal, mudando a conversa interna das mulheres. Esse efeito é positivo e pode levar a uma maior felicidade e bem-estar. Além de trazer benefícios para a saúde cardiovascular.
E você? Que tal dedicar 30 minutos do seu dia para você mesma se exercitando?
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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