
A obesidade foi classificada como uma epidemia global, com pesquisas substanciais sendo conduzidas sobre estratégias para reduzir o peso e prevenir a obesidade. Contribui significativamente para as taxas de mortalidade globais, aumentando o risco de doenças metabólicas, como a diabetes, bem como o risco de doenças cardiovasculares. O controle do peso e a perda eficaz de peso podem diminuir o risco dessas doenças.
A cada mês recebemos notícias de remédios sendo lançados para tratamento da obesidade e cada vez com perda mais expressiva de peso. No entanto, estas medicações apresentam um preço elevado e inacessível para a maior parte das pessoas. Infelizmente menos da metade das pessoas que começam qualquer medicação para obesidade param o tratamento em 6 meses devido ao custo do tratamento.
Evidências crescentes indicam que o microbioma intestinal desempenha um papel fundamental na regulação da fisiologia humana e no desenvolvimento de várias doenças. A composição e a diversidade do microbioma intestinal estão intrinsecamente ligadas ao metabolismo da glicose, da gordura e da inflamação.
Além disso, embora o transplante de microbioma fecal tenha sido utilizado para estabelecer comunidades saudáveis de microbioma intestinal, o procedimento não produziu resultados eficazes ou a longo prazo. No entanto, a dieta pode ser usada para modular o microbioma intestinal, e as intervenções dietéticas, isoladamente ou em conjunto com o transplante do microbioma fecal, podem potencialmente melhorar os resultados clínicos.
Em um recente estudo, a equipe conduziu um ensaio clínico cruzado e randomizado envolvendo indivíduos com sobrepeso para determinar se a suplementação dietética com amido resistente impactou positivamente a obesidade e os fenótipos metabólicos. Eles também conduziram análises metagenômicas e metabolômicas para entender como o amido resistente afetava a composição do microbioma intestinal e sua função.
Além disso, estudaram ratos tratados com antibióticos que receberam microbiomas intestinais de doadores humanos que já tinham sido modificados através da suplementação de amido resistente para compreender como os microbiomas intestinais modificados através da suplementação com amido resistente influenciam o metabolismo da glicose e a adiposidade. As vantagens metabolómicas oferecidas pelo microbioma intestinal modificado através de suplementos de amido resistente também foram exploradas.
“O amido resistente não pode ser decomposto pelas enzimas amilase produzidas em humanos, funcionando como fibra alimentar. Durante a digestão, o amido resistente não é decomposto no estômago ou no intestino delgado, mas passa para o intestino grosso ou cólon, onde o microbioma intestinal fermenta esta fibra alimentar. Estudos com modelos de roedores mostraram uma diminuição na gordura corporal e melhores resultados metabólicos quando a porção de carboidratos de sua dieta consiste principalmente de amido resistente. Temos esse amido em bana verde, arroz integral, lentilha, castanha de caju e aveia” – Apresenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Os participantes foram designados aleatoriamente para o grupo de tratamento ou controle, com o grupo de tratamento recebendo amido resistente na forma de milho rico em amilose e o grupo de controle recebendo amilopectina sem amido resistente.
Por se tratar de um ensaio clínico cruzado, todos os participantes foram submetidos a duas intervenções com duração de oito semanas, uma para o tratamento com amido resistente e outra para o tratamento controle.
Os resultados mostraram que a suplementação com amido resistente durante 2 meses ajudou a alcançar uma perda média de peso de cerca de 2,8 kg e melhorou a resistência à insulina em participantes com excesso de peso. O estudo também descobriu que os efeitos benéficos da suplementação com amido resistente estavam amplamente associados a alterações na composição do microbioma intestinal.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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