As plantas exibem mudanças significativas em seus fenótipos em resposta ao estresse. Elas diferem visualmente, tanto em cor quanto em forma, de plantas não estressadas. Elas também emitem compostos orgânicos voláteis, por ex. quando expostos à seca ou herbívoros. Esses compostos orgânicos voláteis também podem afetar as plantas vizinhas, resultando em maior resistência nessas plantas. Ao todo, as plantas demonstraram produzir sinais visuais, químicos e táteis, aos quais outros organismos podem responder . No entanto, a capacidade das plantas de emitir sons transportados pelo ar – que poderiam ser ouvidos por outros organismos – não foi suficientemente explorada.
Vibrações de plantas foram descritas em vários cenários. As plantas expostas ao estresse hídrico demonstraram sofrer cavitação – um processo em que bolhas de ar se formam, expandem e colapsam no xilema, causando vibrações. Essas vibrações foram registradas conectando o dispositivo de registro diretamente à planta. Essas gravações de contato não revelam até que ponto essas (e outras) vibrações podem resultar em emissões acústicas que podem ser detectadas à distância e se podem ser detectadas.
Muitos animais, incluindo herbívoros e seus predadores, respondem ao som.
Recentemente, as plantas também demonstraram responder a sons, por exemplo, alterando a expressão de genes específicos, ou aumentando a concentração de açúcar em seu néctar. Assim, se as plantas emitem sons transportados pelo ar, esses sons podem desencadear uma resposta rápida em organismos próximos, incluindo animais e plantas. Mesmo que a emissão dos sons seja apenas resultado da condição fisiológica da planta, os organismos próximos que são capazes de ouvir esses sons podem usá-los para seu próprio benefício.
Em um recente estudo pesquisadores evidenciaram que plantas estressadas emitem sons aéreos que podem ser registrados à distância e classificados.
Eles gravaram sons ultrassônicos emitidos por plantas de tomate e tabaco dentro de uma câmara acústica e em casa de vegetação, enquanto monitoravam os parâmetros fisiológicos da planta.
Eles desenvolveram modelos de aprendizado através de inteligência artificial que conseguiram identificar a condição das plantas, incluindo nível de desidratação e lesão (poda), com base apenas nos sons emitidos. Esses sons informativos também podem ser detectados por outros organismos.
As emissões de plantas eram na faixa ultrassônica de ~20–100 kHz e podem ser detectadas a uma distância de 3–5 m por muitos mamíferos e insetos (dada sua sensibilidade auditiva, por exemplo, camundongos e mariposas).
As plantas próximas também podem responder aos sons emitidos pelas plantas. Já foi demonstrado que as plantas reagem aos sons e especificamente aumentam sua tolerância à seca em resposta aos sons.
“Quanto acontece ao nosso arredor e nem imaginamos. Quanto ignoramos das respostas que o nosso corpo e sexto sentido tentam incansavelmente avisar a gente. Quanto é ignorado no tratamento do lipedema os sinais que a gordura está enviando avisando que o corpo está inflamado. Temos ainda muito a aprender e literalmente escutar.” – Reflete o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
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