Os medicamentos comumente usados para tratar a disfunção erétil podem reduzir o risco da doença de Alzheimer, segundo um novo estudo. Um recente artigo publicado na Neurology descobriu que os homens que receberam medicamentos para disfunção erétil tinham 18% menos probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer anos depois.
O estudo incluiu 269.725 homens que foram diagnosticados com disfunção erétil e que não apresentavam problemas de memória ou de pensamento no início do estudo. Pouco mais da metade (55%) estava tomando medicamentos inibidores da fosfodiesterase tipo 5, incluindo sildenafil (vendido como Viagra), tadalafil (Cialis), vardenafil e avanafil, e foram comparados com aqueles com disfunção erétil, mas que não foram prescritos os medicamentos.
“Os medicamentos para disfunção erétil atuam dilatando os vasos sanguíneos e foram inicialmente desenvolvidos para tratar hipertensão e angina. Eles atuam em um mensageiro de sinalização celular que também foi investigado por suas ligações com a memória. Esses medicamentos também são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica e podem afetar a atividade das células cerebrais. Pesquisas em animais descobriram que os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 apresentam alguns benefícios neuroprotetores. Eles também tem efeitos sobre a gordura, podendo ser aliados no tratamento do lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Para o estudo atual, com base em registros de prescrição, os pesquisadores descobriram que os homens aos quais foram prescritos medicamentos para disfunção erétil tinham 18% menos probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer mais tarde (depois que os pesquisadores ajustaram as descobertas para possíveis fatores de confusão, como idade, condições de saúde subjacentes, medicamentos co-prescritos e tabagismo), com tempo médio de seguimento de 5,1 anos. Esta associação foi mais forte entre os homens que receberam mais prescrições, sugerindo que o uso mais regular do medicamento pode ter um impacto maior no risco de Alzheimer.
O estudo não confirma se os medicamentos em si reduzem o risco de doença de Alzheimer nas pessoas, os resultados são encorajadores e podem apontar para uma nova forma de reduzir o risco de Alzheimer.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
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