Pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) têm uma expectativa de vida mais baixa e têm duas vezes mais chances de morrer prematuramente do que aquelas sem o transtorno, de acordo um estudo publicado no The Lancet em 2015.
Os acidentes são a causa mais comum de morte em pessoas com TDAH, e o risco relativo de morte é muito maior para mulheres do que para homens com TDAH e indivíduos diagnosticados na idade adulta.
Esse foi o primeiro estudo a esclarecer o papel do TDAH na morte prematura.
Pesquisadores do Karolinska Institutet mostraram uma ligação entre o uso de medicamentos para TDAH e um risco reduzido de morte prematura. O risco de morte por causas não naturais, como acidentes e overdoses, pode ser reduzido em um quarto, segundo o novo estudo publicado no JAMA.
“Pesquisas anteriores mostraram que pessoas diagnosticadas com TDAH têm um risco aumentado de morte prematura. No entanto, nunca esteve claro se os medicamentos para o TDAH afetam esse risco. O tratamento do tdah deve começar sem medicamentos e mudanças no estilo de vida. Isso é fundamental para todos e principalmente as mulheres com lipedema. Pessoas tratadas conseguem seguir tratamentos e têm menor risco de morte precoce.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
O estudo acompanhou quase 150 mil suecos com idades entre 6 e 64 anos, que foram diagnosticados com TDAH entre 2007 e 2018.
Os investigadores investigaram o risco de morte até dois anos após o diagnóstico e compararam aqueles que iniciaram a medicação dentro de três meses após o diagnóstico (56,7 por cento) com aqueles que não o fizeram.
O estudo mostrou que existe uma ligação entre o início da medicação e um menor risco de morte. Isto era verdade independentemente da causa da morte, mas o risco de morrer por causas não naturais, como overdose de álcool e drogas, foi o que mais diminuiu. A associação não foi tão forte para o risco de morrer por causas naturais quanto para a condição de saúde física
O risco de morrer por causas não naturais foi reduzido em um quarto no grupo medicado. Por se tratar de um estudo observacional, não é possível estabelecer uma relação causal, mas os resultados sugerem que o início precoce da medicação pode ser importante para pessoas com TDAH.
Ao mesmo tempo, há outros aspectos de saúde a serem considerados na prescrição desses medicamentos. Num estudo anterior, publicado no JAMA Psychiatry 2023, a mesma equipe de investigação mostrou que existe também uma ligação entre a medicação para o TDAH e o aumento do risco de hipertensão e doenças arteriais.
Na próxima etapa, eles pretendem explorar ainda mais os efeitos a longo prazo da medicação para TDAH.
A equipe de pesquisa também estudará os efeitos e mecanismos de diferentes tipos de medicamentos para TDAH e como as doses, a duração do tratamento e as diferenças de sexo podem afetá-los.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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