A infância é considerado o período da vida até os 12 anos de idade. Independente de quantos anos a pessoa vá viver, a infância será sempre até os 12 anos de idade.
De muitas maneiras, a nossa infância estabelece a base da nossa saúde na vida adulta. É fundamental para o nosso desenvolvimento físico e cognitivo. Se este desenvolvimento for perturbado, poderá ter consequências a longo prazo para a nossa saúde física e mental mais tarde na vida.
Num novo estudo, investigadores dinamarqueses mostram que as adversidades na infância aumentam o risco de morte prematura no início da idade adulta (16-36 anos de idade).
Os investigadores registaram adversidades sociais e estressantes na infância entre um milhão de crianças dinamarquesas.
Eles estudaram 1.097.628 crianças nascidas entre 1980 e 2015. Identificaram cinco trajetórias distintas de adversidades infantis. Em comparação com crianças com uma trajetória de baixa adversidade, aquelas que tiveram privação material no início da vida (taxa de risco 1,38, IC 95% 1,27–1,51), privação persistente (1,77, 1,62–1,93 ), ou perda, ou ameaça de perda (1,80, 1,61–2,00) apresentaram risco moderadamente maior de mortalidade prematura. Uma pequena proporção de crianças (36.081 [3%]) teve múltiplas adversidades em todas as dimensões e durante toda a infância. Este grupo apresentou um risco de mortalidade por todas as causas 4,54 vezes maior (IC 95% 4,07–5,06) do que o de crianças com uma trajetória de baixa adversidade, correspondendo a 10,30 (IC 95% 9,03–11 ·60) mortes adicionais por 10.000 pessoas-ano. Acidentes, suicídios e câncer foram as causas mais comuns de morte nesta população de alta adversidade.
“É impressionante ver uma ligação tão forte entre a adversidade na infância e a mortalidade na Dinamarca, que, entre outras coisas, visa promover a estabilidade financeira entre as famílias com crianças pequenas e minimizar a adversidade social. De uma perspectiva internacional, podemos recear que estas associações sejam ainda mais fortes num sistema de segurança social menos extenso como no Brasil. A infância impacta muito a epigenética. E isso é muito evidente nas mulheres com lipedema.” – Sinaliza o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
O estudo é o primeiro desse tipo ao nível global. O tamanho do estudo permitiu aos pesquisadores estudar as associações entre incidentes de adversidades sociais e estressantes ao longo da infância e como isso afeta as taxas de mortalidade entre adultos jovens.
*No estudo, a adversidade social é definida como pobreza financeira ou desemprego de longa duração na família, enquanto a adversidade estressante inclui, por ex. morte de um dos pais, divórcio ou abuso de álcool/drogas entre os pais.
Grupo 1: 54% das crianças não vivenciaram nenhum ou muito poucos incidentes isolados de adversidade na infância.
Grupos 2-4: 43% das crianças experimentaram incidentes isolados de adversidade na infância, principalmente relacionados com pobreza ou doença na família. Aqui, os pesquisadores encontraram uma taxa de mortalidade no início da idade adulta 1,3-1,8 vezes maior do que no Grupo 1.
Grupo 5: 3% vivenciaram grandes adversidades sociais e estressantes ao longo da infância. Neste grupo, a taxa de mortalidade é 4,5 vezes maior que no Grupo 1.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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