Um novo estudo descobriu que algumas pessoas não têm uma voz interior, denominada “anendofasia”, afetando a sua memória verbal e o reconhecimento de rimas. Os participantes sem voz interior tiveram mais dificuldades com essas tarefas do que aqueles com voz interior.
Era comum presumir-se que ter uma voz interior deveria ser um universal humano. Mas nos últimos anos, os investigadores tomaram consciência de que nem todas as pessoas partilham esta experiência.
As pessoas descrevem a condição de viver sem uma voz interior como demorada e difícil porque precisam despender tempo e esforço traduzindo seus pensamentos em palavras:
Alguns dizem que pensam em imagens e depois traduzem as imagens em palavras quando precisam dizer algo. Outros descrevem o seu cérebro como um computador que funciona bem, que simplesmente não processa pensamentos verbalmente e que a ligação ao altifalante e ao microfone é diferente da de outras pessoas. E aqueles que dizem que há algo verbal acontecendo dentro de suas cabeças normalmente descreverão isso como palavras sem som.
Esse foi o primeiro estudo no mundo a investigar se a falta de uma voz interior, ou a anendofasia, como nomearam a condição, tem alguma consequência na forma como essas pessoas resolvem problemas, por exemplo, como realizam tarefas de memória verbal.
Pessoas que relataram ter experimentado um alto grau de voz interior ou muito pouca voz interior na vida cotidiana foram submetidas a um experimento que visava determinar se havia uma diferença em sua capacidade de lembrar a entrada da linguagem e outro sobre sua capacidade de encontrar rimas para palavras.
O primeiro experimento envolveu os participantes lembrando palavras em ordem – palavras que eram semelhantes, tanto foneticamente quanto na ortografia.
“É uma tarefa difícil para todos, mas a hipótese deles era que poderia ser ainda mais difícil se a pessoa não tivesse uma voz interior, porque você tem que repetir as palavras para si mesmo dentro da sua cabeça para lembrá-las. A memória é algo que o nosso cérebro gasta muita energia para guardar. Quanto mais conexões e áreas do cérebro envolvias, maior a possibilidade de guardar a memória.” – Aponta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Os participantes sem voz interior eram significativamente piores na memorização das palavras.
O mesmo se aplica a uma tarefa em que os participantes tinham que determinar se um par de imagens continha palavras que rimassem, por ex. fotos de jarro e um carro.
Para realizar essa ação é crucial poder repetir as palavras para comparar os seus sons e assim determinar se rimam.
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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