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No mês do Lipedema, conheça 5 alimentos que inflamam e devem ser evitados

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A inflamação crônica tem sido associada a muitas doenças graves e ao Lipedema.

 

O que você come pode afetar a inflamação!

A inflamação é frequentemente desencadeada como uma maneira de proteger a saúde quando o sistema imunológico percebe algo estranho no corpo. Embora a inflamação intermitente possa ser protetora, a crônica tem sido associada a muitas doenças graves e ao Lipedema.

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Para combater a inflamação é importante saber o que você está comendo. Quando for ao supermercado, adicione menos alimentos inflamatórios e mais alimentos anti-inflamatórios, como legumes, frutas, nozes, feijões, sementes e peixes gordurosos, alimentos típicos da dieta do mediterrâneo.

Abaixo, confira 5 alimentos que inflamam, mas que  são muito consumidos:

1 Açúcar

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O açúcar é frequentemente adicionado a alimentos embalados.

Hoje, o açúcar vem escondido em muitos alimentos. As pessoas consomem em média 17 colheres de chá de açúcar, quando deveriam consumir no máximo 6.

“Tornou-se cada vez mais difícil evitar a adição de açúcar, pois os fabricantes de alimentos adicionam grandes doses para melhorar o sabor de muitos produtos embalados. As pessoas cortam o açúcar puro, mas acabam consumindo ele em outros alimentos sem perceber. Consumir muito açúcar adicionado leva à inflamação crônica e dificuldade no controle do peso”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.

Exemplos de açúcares adicionados:

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Muitos alimentos possuem açúcar disfarçado em sua composição.
  • Biscoitos, doces e alguns cereais.

Mas, também temos alimentos disfarçados, incluindo:

  • Pães.
  • Barras de cereais.
  • Molhos para salada.

Por que açúcares adicionados causam inflamação?

Quando você digere alguma coisa, o açúcar entra no seu sangue. A insulina coloca o açúcar nas células para fornecer energia. Mas, quando há muito açúcar ao mesmo tempo, a insulina tenta armazenar o excesso nas células de gordura, fazendo com que elas fiquem maiores. Com o tempo, isso pode levar ao ganho de peso ou à resistência à insulina, o que está associado a outras condições metabólicas. 

Nosso corpo não foi projetado para processar quantidades excessivas de açúcar adicionado ao longo do dia. Por isso, precisamos estar mais conscientes ao escolher produtos e ler o rótulo!

Ao ler os rótulos dos alimentos, procure as seguintes informações:

  • Lista de ingredientes: se você encontrar açúcar ou algum tipo de xarope listado entre os três primeiros ingredientes é um sinal revelador de sobrecarga de açúcar.
  • Informação nutricional: procure alimentos com menos de 4 gramas de açúcares adicionados por porção. A maioria dos rótulos inclui uma linha para adição de açúcar.

2 Gordura Trans

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As gorduras trans aumentam os níveis de colesterol ruim.

Os fabricantes de alimentos criaram gorduras trans através do processo de hidrogenação. A adição de hidrogênio à gordura altera a textura, consistência e aumenta o prazo de validade dos produtos. Mas, não há um nível seguro de gorduras trans para consumir. Portanto, não coma mais de um grama de gordura trans por dia.

As gorduras trans aumentam os níveis de colesterol ruim (LDL) e diminuem os níveis de colesterol bom (HDL). Ambas as ações podem aumentar seu risco de desenvolver doenças cardíacas, derrame e diabetes.

Como limitar as gorduras trans?

Os fabricantes de alimentos sabem que as gorduras trans fazem mal e as pessoas estão evitando, por isso, foram criativos com os rótulos. Embora muitos rótulos de alimentos indiquem claramente ‘sem gordura trans’, um produto ainda pode ocultar meio grama ou menos por porção dos produtos. É aqui que fica complicado, porque se você come mais de uma porção, excede facilmente o limite de um grama de gordura trans ou menos por dia.

“Uma maneira de descobrir se um item está realmente livre de gordura trans é olhar os ingredientes. Se você encontrar óleos hidrogenados ou parcialmente hidrogenados na lista de ingredientes, os alimentos contêm gordura trans”, informa o Dr. Daniel Benitti. 

3 Carnes vermelhas e processadas (embutidos)

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Carnes processadas e vermelhas são ricas em gordura saturada, o que causa inflamação.

As carnes processadas foram salgadas, curadas, fermentadas ou defumadas para fins de sabor ou preservação. Carnes processadas e vermelhas são ricas em gordura saturada, o que causa inflamação.

Carne vermelha é qualquer carne proveniente de vacas, porcos, ovelhas e cabras. Exemplos de carnes processadas incluem:

  • Bacon
  • Salsicha
  • Pepperoni
  • Salame
  • Linguiça

Como reduzir carnes vermelhas ou processadas?

  1. Tente trocar a carne vermelha por peixe e frutos do mar.
  2. Limite as refeições com carne uma vez por dia.
  3. Comece a refeição com legumes, frutas e carboidratos cheios de fibra. Isso deixará menos espaço para a carne.
  4. Escolha carnes com menos de quatro gramas de gordura saturada por porção. A maioria das carnes processadas chega a cinco gramas ou mais por porção.

4 Ômega-6

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Muito ômega-6 no corpo cria uma resposta pró-inflamatória e consistente.

Os ácidos graxos ômega-6 são gorduras que o corpo usa para obter energia. Como o corpo não pode produzi-los, você os obtém dos alimentos que come.

Exemplos de alimentos ricos em ômega-6:

  • Óleo de canola.
  • Óleo de milho.
  • Maionese.
  • Óleo de cártamo.
  • Óleo de girassol.
  • Óleo de amendoim.

Precisamos desses ácidos graxos para o crescimento e desenvolvimento normais. Eles também contribuem para o bom tipo de inflamação no corpo que ajuda a curá-lo. Mas, você precisa de um equilíbrio saudável de ômega-6 em seu corpo. Consumir ômega-3 (gorduras que você obtém de alimentos como salmão, nozes e linhaça) ajuda a alcançar esse equilíbrio. Se você não possui ômega-3 suficiente e muito ômega-6, você cria uma resposta pró-inflamatória e consistente.

Como limitar o ômega-6?

  1. Coma mais alimentos ricos em ômega-3.
  2. Coma menos alimentos ricos em ômega-6.
  3. Use o azeite para cozinhar em fogo mais baixo.

5 Carboidratos refinados

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Os carboidratos refinados atingem a corrente sanguínea rapidamente e aumentam o açúcar no sangue.

Os carboidratos processados estão se tornando um dos pilares da dieta de muitas pessoas. Infelizmente, eles não apresentam nutrientes ou fibras, mas são ricos em calorias. Todos os produtos derivados da farinha branca são carboidratos refinados.

Exemplos de carboidratos refinados:

  • Pães e pãezinhos.
  • Biscoitos.
  • Batatas fritas.
  • Cereais açucarados.
  • Arroz branco.

Os carboidratos refinados são semelhantes aos açúcares adicionados. Nada retarda sua degradação. Eles atingem a corrente sanguínea rapidamente e aumentam o açúcar no sangue, criando uma resposta inflamatória. Seu corpo tenta remover o açúcar do sangue e isso estimula a inflamação.

Como limitar os carboidratos refinados?

Em vez de evitar os carboidratos, substitua os refinados por alternativas 100% integrais, como quinoa, aveia e arroz integral. Eles levam mais tempo para serem digeridos e não aumentam o açúcar no sangue tão rapidamente. Eles ajudam a criar um equilíbrio estável no corpo depois de comer, o que significa menos inflamação.

Encha o seu prato com alimentos ricos em fibras, incluindo legumes e frutas. Eles têm muitos nutrientes, vitaminas e minerais.

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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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