Comer chocolate 70% pode afetar positivamente o humor e aliviar os sintomas da depressão. Você que acompanha o nosso blog já sabe disso.
O segredo do sabor do chocolate está nos flavonóides presentes na semente do cacau. Eles ajudam a proteger as plantas das toxinas ambientais e a reparar danos celulares. Além de ter qualidades antioxidantes, os flavonóides têm outras influências sobre a saúde cardiovascular, como a redução da pressão arterial, melhora do fluxo sanguíneo para o cérebro e o coração, além de tornar as plaquetas menos pegajosas e capazes de coagular.
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Estudo
Um recente estudo revelou um novo benefício do chocolate: tratar doença cardiovascular periférica (quando os vasos sanguíneos ficam estreitos e a circulação nas pernas fica prejudicada. Na maioria das vezes, a obstrução ocorre quando há acúmulo de placas de gordura).
Para isso, foram analisadas 44 pessoas com 60 anos ou mais. Metade recebeu chocolate e a outra metade placebo. Os resultados revelaram que os participantes que receberam chocolate tiveram melhorias significativamente maiores na distância de caminhada de 6 minutos em comparação com o grupo que recebeu placebo.
“Hoje temos poucas terapias para tratar os pacientes com doença vascular periférica. A ingestão de água auxilia muito no tratamento e agora temos no chocolate uma nova arma para tratar estes pacientes. As medicações que temos atualmente apresentam efeitos colaterais e podem interagir com os outros remédios. Dificilmente alguém com mais de 60 anos não toma algum remédio”, explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
Além disso, segundo o estudo, aqueles que comeram chocolate mostraram melhora da perfusão nas pernas e nas características dos músculos esqueléticos da panturrilha, incluindo a função aprimorada das mitocôndrias. Ou seja, o chocolate gerou benefícios para a saúde, aumento do fluxo sanguíneo para as pernas e melhora na distância de caminhada de 6 minutos e da saúde do músculo esquelético da panturrilha.
Os flavonóides do cacau, incluindo epigalocatequina, presentes no chocolate 70% têm propriedades terapêuticas que melhoraram a saúde vascular dessas pessoas. Os mesmos resultados já tinham sido vistos em estudos experimentais com animais.
“Como quem tem doença cardiovascular periférica apresenta dificuldade para caminhar devido a problemas de fluxo sanguíneo, essa terapia específica sem efeitos colaterais e prazerosa será benéfica para muitas pessoas”, indica o Dr. Daniel Benitti.
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Importante
No entanto, antes de devorar uma barra ou uma fatia de bolo de chocolate é importante entender que nem todas as formas de chocolate contêm altos níveis de flavonóides.
O cacau natural tem um sabor muito forte e marcante, que vem dos flavonóides. Quando o cacau é processado, ele passa por várias etapas para reduzir esse sabor. Quanto mais o chocolate é processado, mais flavonóides são perdidos.
Chocolate 70% é o ideal para ter um paladar agradável e rico em flavonóides.
- O chocolate ao leite tem em média 10% de cacau e 12% de leite, o restante é açúcar, manteiga de cacau, emulsificante e aromatizantes.
- O chocolate branco é um derivado de chocolate composto em média por 20% de manteiga de cacau e 55% de açúcar!
O ideal é evitar estes dois tipos de chocolate!
Lembre-se que outros alimentos, como maçã, vinho tinto, chá verde, alho, cebola, soja e frutas vermelhas também são fontes de flavonóides.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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