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Perdi as chaves de novo. Isso é envelhecimento ou Alzheimer?

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Nem todo esquecimento é Alzheimer e muitas vezes pode-se encontrar alguma causa reversível. (imagem: express.co.uk)

 

Você está esquecendo o nome das pessoas, perdendo as chaves e se esforça muito para lembrar uma palavra comum? É perceptível que todos que envelhecem esquecem alguma coisa – o que acaba deixando qualquer pessoa chateada. Então, como saber se esses lapsos de memória fazem parte do envelhecimento ou se são sinais da doença de Alzheimer?

Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, o cérebro tem uma capacidade limitada de memorização. “Quando somos novos, há pouca informação armazenada e por isso absorvemos muito.  No entanto, conforme envelhecemos, a nossa capacidade de retenção diminui e guardamos apenas fatos mais marcantes”, explica.

“Aceitamos isso muito bem para um computador, mas brigamos quando acontece conosco. Todavia, quando esse esquecimento começa a afetar atividades do dia-a-dia, como tomar remédios, pagar contas e hábitos de higiene, por exemplo, a ajuda médica deve ser procurada”, alerta.

É importante ressaltar que fugir dos problemas e negar os acontecimentos não é o melhor caminho. Afinal, nem todo esquecimento é Alzheimer e muitas vezes pode-se encontrar alguma causa reversível.

Ao envelhecer, algumas adaptações simples ajudam a diminuir as chances do esquecimento, como trocar o anel de mão e deixar a chave sempre no mesmo lugar. “Sempre que relacionamos uma ideia ou fato a outro, aumentamos as chances de não esquecer, pois temos diversos links para chegar à mesma informação”, indica o Dr. Daniel Benitti.

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Esquecimento ou Alzheimer?

Alguns sinais ajudam a identificar se as mudanças que estão ocorrendo fazem parte do envelhecimento ou se é Alzheimer:

  • Problemas de visão: algumas pessoas com Alzheimer desenvolvem dificuldade para identificar a distância entre dois objetos ou para reconhecer cores e contraste. Além disso, a leitura fica mais difícil;
  • Dificuldade para fazer um planejamento ou seguir instruções: as alterações cerebrais causadas pelo Alzheimer fazem atividades do dia-a-dia serem mais difíceis, como ir ao trabalho, pagar contas e ir a um lugar familiar que antes eram feitas facilmente. Seguir uma receita também passa a ser algo bastante difícil;
  • Repetir histórias: as pessoas com Alzheimer repetem diversas vezes a mesma história sem perceber que estão fazendo isso;
  • Mudança de personalidade: elas também se afastam dos amigos e atividades favoritas, podendo, muitas vezes, ficarem assustadas, depressivas e facilmente chateadas;
  • Esquecer hábitos de higiene: pessoas com Alzheimer esquecem simples hábitos de higiene, como tomar banho, escovar os dentes e trocar a roupa.

Para o Dr. Daniel Benitti, segurança e amor são essenciais quando um ente próximo está com Alzheimer. “Hoje a doença não tem cura, mas um diagnóstico precoce ajuda a família a fazer alterações com o intuito de aumentar a proteção e ter mais compreensão”, finaliza.

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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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