O linfedema ocorre quando um fluído corporal, conhecido como linfa, se acumula nos tecidos moles do corpo, habitualmente em um braço ou em uma perna.
O cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, explica que “o sistema linfático é constituído por vasos e gânglios linfáticos que se distribuem por todo o corpo. Se os vasos ou gânglios forem lesados ou removidos, a linfa pode acumular, provocando um aumento de volume dos membros”.
O linfedema pode ser primário, ou seja, quando a pessoa nasce sem vasos ou gânglios linfáticos. Contudo, o mais frequente é o linfedema secundário, provocado por lesões no sistema linfático.
As causas mais comuns deste tipo são:
- Infecção, como a erisipela;
- Cirurgia ou radioterapia para certos tipos de câncer, como mama ou testículo.
Entre as outras causas de linfedema, destacam-se:
- Queimaduras;
- Cirurgias de varizes, com retirada da safena;
- Procedimentos cirúrgicos, como a lipoaspiração, por exemplo;
- Pós-torção de tornozelo, normalmente na adolescência.
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Quais são os sintomas do linfedema?
Os principais são:
- Dor, fraqueza, vermelhidão, sensação de peso ou de aperto em um dos membros;
- Menor flexibilidade do punho ou tornozelo;
- Anéis ou sapatos apertados.
Algumas pessoas desenvolvem linfedema crônico, isto é, de longa duração. Estes casos são de difícil tratamento. “Os membros inchados ficam vulneráveis a infecções. Até mesmo pequenas lesões na pele, tais como cortes, arranhões, picadas de insetos ou micoses entre os dedos, podem provocar uma contaminação grave (erisipela e linfangite), o que piora o quadro da doença e torna o tratamento mais difícil. Por isso a prevenção de infecção é fundamental”, alerta o Dr. Daniel Benitti.
Como é feito o diagnóstico do linfedema?
O diagnóstico do linfedema é clínico, ou seja, um exame físico bem feito e uma boa consulta já são suficientes. Contudo, algumas vezes pode ser solicitado o linfocintilografia, exame que traça o fluxo da linfa através dos linfáticos, analisando possíveis lesões ou atraso no fluxo.
Como se trata o linfedema?
Quem tem risco de desenvolver linfedema pode e deve tomar medidas para prevenir a doença. Já as pessoas que possuem pouco linfedema devem adotar hábitos que impeçam o agravamento. Entre as medidas de prevenção e minimização dos sintomas, destacam-se:
- Manter boa higiene do membro, secá-lo cuidadosamente e aplicar loção hidratante;
- Tomar cuidado ao depilar as pernas;
- Não andar descalço(a);
- Não cruzar as pernas quando sentado(a).
“Indicamos a prática de exercícios físicos específicos e medicações, além de cremes que potencializam tanto a circulação venosa quanto a linfática. Alguns pacientes também se beneficiam de drenagem linfática manual.”, informa o Dr. Daniel Benitti.
É importante salientar que hoje o linfedema não tem cura, porém quando bem tratado, melhora bastante a condição.
É preciso tomar cuidado com pessoas que não são especializadas e que gostam de dar palpites. Por isso, consulte um cirurgião vascular experiente e com conhecimento no assunto para ter o melhor tratamento possível. Afinal, os benefícios serão para sempre.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
Eu preciso de ajuda quero ter minha perna normal só que o meu médico vascular disse que não tem cura já não aguento mais as pessoas ficarem me perguntando o que tenho
Boa tarde Elaine. O linfedema não tem cura hoje, mas tem tratamento. Sinta-se a vontade de ligar e agendar uma consulta.
Tenho linfodema no braço devido um câncer d mama doi o bronco pesa
Bom dia. O ideal seria passar por uma consulta.
Qual a possibilidade de uma consulta online? Moro em Uruguaiana RS Minha mãe sofre com linfedema no braço , muito inchado dores intensas…
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