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Testosterona pode aumentar o risco de doença cardiovascular em mulheres na menopausa

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Hoje, a prescrição de testosterona está muito recorrente, principalmente em gel para mulheres na menopausa. No entanto, isso deve ser feito com muita cautela, pois o uso indiscriminado e valores altos desse hormônio podem ser nocivos para as mulheres.

Um recente estudo vinculou grandes quantidades de testosterona total ao aumento do risco de doença cardiovascular e altos níveis de estradiol a menor risco de doença coronariana.

Segundo o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas, após a menopausa, o estrogênio cai, enquanto os ovários continuam a produzir testosterona. “Tem-se concentrado muito no efeito protetor do estrogênio, mas pode ser que a testosterona seja um vilão em doses altas. Porções extras de testosterona podem ser prejudiciais à saúde cardiovascular, além de piorar os sintomas das mulheres com lipedema”, alerta.

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Estudo

Foram avaliadas 2.834 mulheres que não tinham doença cardiovascular no início do estudo, por cerca de 12 anos. Destas, 900 faziam o uso de terapia de reposição hormonal.

O resultado mostrou que as mulheres com proporções mais altas de testosterona/estradiol tiveram um risco 20% maior de desenvolver doença cardiovascular. Já aquelas com quantidades mais altas de estradiol apresentaram um risco 33% menor de desenvolver doença coronariana.

Com os dados verificou-se que os níveis de testosterona isoladamente foram associados ao aumento do risco de doença cardiovascular, e os níveis de estradiol isoladamente foram inversamente associados à doença coronariana. Contudo, a proporção (levando-se em conta os dois ao mesmo tempo) foi o mais forte indicador.

“A determinação dos níveis de testosterona ou da proporção testosterona/estradiol não é feita rotineiramente. Isso tem de ser mudado na prática clínica e os outros tipos de estrógenos (estrona e estriol) também devem ser mais solicitados, pois eles têm ainda mais relação com a testosterona”, complementa o Dr. Daniel Benitti.

É importante salientar que este não foi um estudo intervencionista, por isso não indica a melhor estratégia para modificar os níveis dos hormônios sexuais de modo a alterar o risco de doença cardiovascular nas mulheres na menopausa. Dessa forma, o ideal é sempre procurar um médico especializado no assunto para não ser prejudicada pelos excessos de hormônios que estão sendo prescritos por alguns profissionais.

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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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