O desenvolvimento de inúmeros métodos de diagnósticos não invasivos têm permitido o avanço no tratamento de doenças vasculares de forma cada vez mais precisa.
Atualmente, os métodos mais utilizados são divididos de acordo com o tipo de patologia:
- Arterial;
- Venosa;
- Linfática.
Alguns podem ser utilizados tanto para doenças arteriais, quanto para venosas, como é o caso, por exemplo, das tomografias, da ressonância nuclear magnética e do Eco Color Doppler. Contudo, alguns protocolos e tempos de aquisição das imagens ou do tipo de insonação variam. Com isso, é fundamental que o exame seja solicitado de forma adequada e que a indicação seja colocada no pedido, a fim de que o máximo de informações seja retirado do exame.
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Fluxometria Ultrassônica (Doppler contínuo):
Esse exame é de extrema importância, inclusive devendo ser feito em toda pessoa acima de 45 anos, pelo menos uma vez ao ano. Usado como método coadjuvante do exame clínico, sobretudo para medida do índice de pressão no tornozelo e nos braços, este é um método bastante confiável no acompanhamento das doenças arteriais periféricas. Ele pode definir rapidamente se a artéria está pérvia, com o fluxo normal, por meio do som emitido. Sobretudo, quando alterado, existe 96% de sensibilidade para risco de doença coronariana!
Eco Color Doppler:
Esse exame é bastante dinâmico, barato e indolor. Ele associa a imagem anatômica dos vasos (ultrassom) à hemodinâmica do sangue (Doppler colorido), podendo avaliar por ambos os parâmetros a perviedade, o calibre, o grau de estenose e a tortuosidade do vaso, no caso das artérias. Além disso, ele é capaz de diagnosticar precocemente a falência de fístulas, enxertos e endopróteses, sendo o único que fornece informações sobre a hemodinâmica, incluindo velocidades e tipo de fluxo.
Fundamental no tratamento das varizes, o Eco Color Doppler fornece informações sobre veias doentes com refluxo, comunicações fistulares, tromboses venosas, malformações anatômicas (menos acurado) e agenesias de veias. Muito confiável para quase todas as patologias venosas e arteriais, após esse exame não se faz necessário, na maioria dos casos, outro método complementar.
Além disso, o Eco Color Doppler possibilita um registro impresso estático, porém, nem sempre de fácil entendimento para quem não esteja familiarizado. Por isso, é fundamental que ele seja realizado por um médico com experiência, podendo ser repetido inúmeras vezes sem nenhum dano ao paciente.
Tomografia Computadorizada:
Esse exame envolve elevado grau de radiação ionizante, fornecendo imagens com perfeição, que são reconstruídas depois de adquiridas. É o método considerado ‘padrão-ouro’ no diagnóstico dos aneurismas, sobretudo a Tomografia Computadorizada Helicoidal, capaz de obter imagens de secções transversais (fatias) milimétricas do vaso, medida acurada de seus diâmetros e possibilitando a definição da hora da cirurgia.
A angiotomografia utiliza o contraste iodado endovenoso, podendo identificar todo o lúmen de qualquer vaso (artéria e veia), sendo muito útil nas veias proximais (abdominais, pélvicas e torácicas).
Ressonância Nuclear Magnética:
Esse é um exame radiológico não invasivo, semelhante à Tomografia Computadorizada, porém sem o envolvimento da radiação. Apesar de ter um custo elevado, ele é capaz de fazer diagnósticos precisos e belíssimos. O grande problema é que a Ressonância Nuclear Magnética superestima as estenoses arteriais. Além disso, ele não pode ser realizado em portadores de marca-passo e próteses metálicas.
Pletismografia:
A fotopletismografia é um exame auxiliar muito importante para avaliar e detectar a insuficiência venosa e a eficiência da bomba muscular periférica. São dados que não podem ser obtidos com o Ultrassom Doppler, por exemplo. Ele também avalia o tempo de reenchimento venoso, fornecendo um parâmetro objetivo de quantificação do refluxo venoso e potência muscular. Esse exame é rápido e indolor, não causando desconforto ao paciente.
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Cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas, à Rua José Paulino, 2233 – Vila Itapura, e em São Paulo, à Rua Oscar Freire, 2250 – T9/T10.
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