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Paciente do “Dr. Bumbum” faleceu por embolia pulmonar. Você sabia que essa é a principal causa de morte em hospitais?

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Metade dos pacientes com trombose não apresenta sintomas. Caso exista qualquer suspeita, é fundamental uma avaliação por um cirurgião vascular.

 

Trombose Venosa Profunda

A trombose venosa profunda é caracterizada por um coágulo de sangue que se forma em veias profundas do corpo, sendo a maioria nas pernas e no quadril. No entanto, elas podem ocorrer em outras partes, como nos braços, por exemplo.

Os trombos formados nas veias da coxa e da bacia são mais perigosos do que os formados nas veias abaixo do joelho, já que são maiores e podem se descolar e seguir a corrente sanguínea, chegando até os pulmões. Essa situação é chamada de embolia pulmonar, sendo considerada grave e podendo acarretar, inclusive, na morte do paciente.

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Embolia Pulmonar

Segundo o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e Campinas, a maioria das embolias é causada por coágulos no sangue, mas também pode ocorrer por gordura (embolia gordurosa) no caso de fraturas, ar (embolia gasosa) e infiltração inadvertida em uma veia. “No caso da paciente que faleceu no Rio de Janeiro, segundo a necrópsia, a embolia ocorreu devido à injeção da substância dentro de uma veia que foi diretamente para o pulmão”, informa.

É importante alertar que hoje a trombose é a principal causa de morte dentro dos hospitais e mata mais pessoas no mundo do que o câncer de mama, próstata, pulmão e atropelamentos juntos!!

Os coágulos também podem ocorrer em veias superficiais, próximas à pele, o que é chamado de tromboflebite ou flebite. Neste caso, a probabilidade de chegar ao pulmão é praticamente nula, mas, da mesma forma, deve ser tratada

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Fatores de risco

Existem muitos fatores de risco para a trombose venosa profunda:

  1. Baixo fluxo venoso na veia profunda, causado por uma lesão, trauma, cirurgia ou imobilização;

  2. Câncer;

  3. Radioterapia e quimioterapia;

  4. Doenças autoimunes, como LUPUS, por exemplo;

  5. Trombofilias;

  6. Não movimentação das pernas por longos períodos, como em viagens de carro e avião, por exemplo;

  7. Gravidez e período pós-parto;

  8. Idade maior que 60 anos;

  9. Estar acima do peso;

  10. Uso de anticoncepcional ou hormonoterapia;

  11. Uso de cateteres nas veias profundas;

  12. Tabagismo;

  13. Varizes.

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O risco aumenta quando há mais de um fator associado. Ou seja, uma mulher que fuma, tem varizes e utiliza anticoncepcional apresenta mais chances de ter trombose venosa profunda, por exemplo.

Alguns tipos de cirurgia apresentam um risco maior de trombose:

  • Artroplastia de quadril;

  • Artroplastia de joelho;

  • Cirurgia oncológica;

  • Cirurgia bariátrica;

  • Dermolipectomia;

  • Lipoaspiração tumescente para tratamento de lipedema.

“O risco de trombose não impede que a cirurgia seja realizada, porém o ideal é passar por uma avaliação com um cirurgião vascular antes destes procedimentos”, enfatiza o Dr. Daniel Benitti.

Alerta

Metade dos pacientes com trombose não apresenta sintomas. Caso exista qualquer suspeita, é fundamental uma avaliação por um cirurgião vascular.

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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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