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Menopausa e memória: qual a relação?

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Aprenda tudo sobre este assunto, pois ele também é importante para o Lipedema.

 

Relação entre menopausa e memória.

 

Em 2050, 13,8 milhões de pessoas nos Estados Unidos provavelmente terão a doença de Alzheimer e dois terços serão mulheres. O custo econômico é impressionante, pois se estima que chegue a mais de US$ 2 trilhões. As mulheres estão no epicentro disso, porque a ameaça econômica é especialmente terrível para as mulheres, visto que elas são um elemento cada vez mais poderoso de nossa economia global e a grande maioria dos cuidadores não remunerados.

A Alzheimer’s Association International Conference fez uma previsão preocupante ao revelar os dados mais recentes de prevalência global do Alzheimer: o número de casos da doença no mundo devem simplesmente triplicar até 2050, com direito a 152 milhões de casos.

A cada ano, estima-se que 10 em cada 100 mil indivíduos devem passar a desenvolver demência com início precoce (antes dos 65 anos). Isso corresponde a 350 mil novos casos de demência de início precoce por ano, em todo o mundo. O número total de casos de Alzheimer ainda está aumentando devido ao envelhecimento da população. Além disso, a obesidade, o diabetes e o estilo de vida sedentário em pessoas mais jovens estão aumentando rapidamente e são fatores de risco.

Para assustar ainda mais, dois terços serão mulheres!

O impacto disso é monstruoso, segundo um recente estudo em todas as esferas, visto que elas são um elemento cada vez mais poderoso de nossa economia global e a grande maioria dos cuidadores não remunerados. Portanto, manter a memória intacta, começando na meia-idade com a transição para a menopausa, é fundamental não apenas para as próprias mulheres, mas também para suas famílias, sociedade e nossa saúde econômica.

“O declínio da capacidade cognitiva não se limita às doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer (DA), mas também faz parte do envelhecimento saudável, com consequências para a nossa qualidade de vida. A maioria dos estudos sobre envelhecimento e declínio cognitivo, principalmente estudos sobre DA, começa em pessoas na casa dos 70 anos. No entanto, compreender os fatores que acontecem no início da vida, assim como no Lipedema, e como eles afetam as mudanças cerebrais relacionadas à idade é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção para um dos maiores desafios de saúde pública de nosso tempo.”, indica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância.

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Além do envelhecimento cronológico, as mulheres passam pelo envelhecimento reprodutivo no início da meia-idade, o que denominamos menopausa, durante a qual experimentam uma depleção dos hormônios ovarianos como o estradiol, a forma primária e mais potente de estrogênio que atua no cérebro.

Segundo estudos, o estradiol está diretamente relacionado às mudanças no desempenho da memória e à reorganização dos circuitos cerebrais que regulam a função da memória. Assim, mulheres e homens passam por diferentes processos de envelhecimento, especialmente no início da meia-idade, quando o envelhecimento reprodutivo é mais crítico para as mulheres do que o cronológico. No entanto, o envelhecimento cognitivo raramente é considerado um problema de saúde da mulher. Isso é essencial, porque ver o envelhecimento do cérebro como começando na meia-idade e entender o impacto da menopausa no cérebro permitirá o desenvolvimento de estratégias para prevenir a perda de memória para as mulheres.

Segundo um estudo, as mulheres têm um desempenho melhor do que os homens nas medidas de memória verbal, começando já na pós-puberdade. No entanto, a vantagem das mulheres para o desempenho da memória verbal é reduzida com a menopausa. Muitas mulheres relatam esquecimento aumentado e sensação de “avoada” durante a transição da menopausa. Todas as mulheres acabam se submetendo à menopausa, mas há uma grande faixa etária para quando ela começa (do final dos 40 anos ao início dos 60) e uma variação substancial na experiência das mulheres sobre o seu impacto.

Nos últimos 15 anos, um número crescente de estudos está mapeando as formas intrincadas como a menopausa afeta o cérebro e o que ajuda a manter a memória intacta. Por exemplo, a menopausa pode afetar o modo como as células cerebrais são geradas, se conectam e até morrem, e esses processos afetam as regiões cerebrais que são críticas para a memória. A menopausa também reduz o nível de glicose no cérebro, o principal combustível usado pelas células cerebrais. O cérebro então procura outras fontes metabólicas para fornecer o combustível necessário para funcionar. O cérebro se adapta a um novo ambiente hormonal para manter o funcionamento.

Além disso, mulheres com outras condições médicas, como diabetes e hipertensão, apresentam risco aumentado de declínio cognitivo. A pesquisa para entender isso está se concentrando, em parte, em como o cérebro e o corpo compartilham processos semelhantes para produzir energia para funcionar (metabolismo) e como a pressão sanguínea e outros aspectos do sistema vascular funcionam de maneira semelhante no cérebro e no corpo.

O que as mulheres podem fazer para manter a saúde do cérebro?

Atividade física ajuda na saúde do cérebro.

Existem três pilares principais para manter a memória intacta:

A pesquisa mostra que os dois primeiros têm efeitos benéficos diretos no cérebro, mesmo no nível da função celular. O contato social é outra forma de manter o cérebro ativo por estímulos externos, novas experiências e perspectivas fora de nós mesmos. Os hábitos alimentares (como a dieta mediterrânea ou a ingestão de ácidos graxos ômega-3, como no óleo de peixe) também tiveram efeitos benéficos na função de memória. A boa notícia é que esses são hábitos de estilo de vida modificáveis, que podem ser particularmente importantes e devem ser seguidos. Infelizmente 20% da população não está fazendo nenhum grau de atividade física e apenas 30% fazem em média 150 minutos de atividade física semanal.

Finalmente, o sono adequado (7-8h por noite) é fundamental para a saúde do cérebro. Um estudo mostrou que durante certos períodos de sono, o aprendizado é consolidado; ou seja, o sono desempenha um papel fundamental no armazenamento e manutenção do que aprendemos durante o dia e até mesmo ajuda a limpar o cérebro do radical amilóide, um dos marcadores de patologia potencial da DA.

Mais pesquisas são necessárias para compreender completamente os impactos benéficos desses fatores de estilo de vida modificáveis. No entanto, a hora de começar a incorporá-los em sua vida é agora.

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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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