O uso de melatonina para transtornos de dores de cabeça é um assunto discutido há décadas. Ao longo dos anos, várias pesquisas sugiram sobre a importância desse hormônio para uma variedade de tipos, incluindo enxaqueca, cefaleia em salva e tensional. Uma das pistas indica que os níveis de melatonina são alterados em pacientes que sofrem de algumas dores de cabeça.
Em quem tem enxaqueca, por exemplo, algumas pesquisas mostram que os níveis de melatonina são mais baixos quando as dores ocorrem em comparação aos demais dias. Pacientes com enxaqueca crônica também parecem ter níveis mais baixos de melatonina do que aqueles com enxaqueca episódica, de acordo com outro estudo.
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Segundo o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas, estudos de imagem fornecem evidências adicionais dessa substância na prevenção da enxaqueca. “Durante crises de enxaqueca, o hipotálamo é ativado. Dada a presença de receptores de melatonina no núcleo supraquiasmático do hipotálamo é concebível que a ligação e a ação da melatonina no hipotálamo possam desempenhar um papel nessas dores que afetam muitas pessoas”, indica.
A influência da melatonina na enxaqueca também pode estar relacionada ao impacto no sono. Os níveis desse hormônio aumentam à noite, induzindo o início do sono. A falta de repouso pode ser um fator desencadeante da enxaqueca, enquanto uma noite bem dormida pode reduzir as crises. “Quando a pessoa não dorme bem, o cortisol fica em níveis mais altos, o que dificulta a manutenção ou perda de peso e piora o lipedema”, alerta o Dr. Daniel Benitti.
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A melatonina também pode atuar na dor de cabeça por meio de seus efeitos diretos sobre a dor e a inflamação.
Estudos mais recentes analisaram diretamente a prevenção da dor de cabeça, incluindo a enxaqueca, com o uso de doses baixas de melatonina. De acordo com os resultados, durante um período de 2 a 6 meses de tratamento, mais de 70% dos pacientes relataram uma melhora importante no número de crises e intensidade dos sintomas.
“É muito importante a pessoa que está tendo dor de cabeça tomar bastante água para se manter hidratada, principalmente em momentos de baixa umidade do ar, como o que estamos vivendo agora. Afinal, 90% do cérebro é formado por água e quando desidratamos ele sofre bastante. Não adianta tentar evitar a dor de cabeça com medicações e não fazer o principal que é tomar água”, ressalta o Dr Daniel Benitti.
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Em todos os estudos, a melatonina foi bem tolerada, sendo a sonolência o efeito colateral mais comum.
Os menos comuns incluíram fadiga, tontura, constipação, dor de estômago e boca seca.
Já nos ensaios controlados por placebo, os efeitos colaterais foram comparáveis aos do placebo.
“As evidências que apoiam a melatonina para a prevenção da dor de cabeça são promissoras, mas ainda preliminares”, finaliza o Dr. Daniel Benitti.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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