De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do governo federal, em 2016 foram registrados 271.824 mil casos de Chikungunya no país – um aumento expressivo se comparado a 2015, que teve 36 mil casos.
As regiões Norte e Nordeste são as mais preocupantes, porém também estão sendo registradas ocorrências no Sudeste.
De acordo com o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, a maioria dos pacientes terá um quadro simples e limitado, contudo alguns podem apresentar uma forma mais grave da doença, podendo causar, inclusive, a morte.
“No meio vascular temos relatos de alterações linfáticas nas pernas dos pacientes com Chikungunya, apresentando linfedema agudo (inchaço) de difícil tratamento, com predomínio no dorso do pé”, relata.
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Um recente estudo realizado em Pernambuco evidenciou que 65% dos pacientes apresentam alteração linfática nas pernas.
Segundo Catarina Almeida, cirurgiã vascular responsável pelo estudo, anteriormente as manifestações vasculares na Chikungunya eram restritas às fases iniciais da doença, entretanto, como os sintomas persistiram por mais de três meses, ela passou a ser crônica.
O Dr. Daniel Benitti alerta que as alterações linfáticas podem ser confirmadas por meio do exame de linfocintilografia.
“Apesar de o motivo das alterações linfáticas ainda ser desconhecido, os pacientes que apresentam o linfedema devem ser tratados, pois a doença tende a piorar e tornar as pernas suscetíveis a infecções”, alerta.
Caso apresente inchaço nas pernas de início abrupto, procure imediatamente um cirurgião vascular. O linfedema não tem cura, mas existe tratamento.
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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
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