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Tromboflebite: doença pode estar associada a casos de câncer

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23% dos pacientes que têm tromboflebite também possuem trombose venosa profunda, que pode, por sua vez, evoluir para embolia pulmonar. (imagem: saudemedicina)

 

Tromboflebite, ou flebite, é o termo utilizado para indicar trombose de uma veia superficial em qualquer local do corpo, ocorrendo com mais frequência nas pernas.

Principais causas:

  • Varizes: um dos fatores mais comuns. 90% das pessoas com tromboflebite têm varizes, já que as veias dilatadas causam acúmulo de sangue, podendo formar coágulos.
  • Inserção de cateter, punção de veia e infusão de remédios e/ou quimioterápicos: principal causa de tromboflebite nos membros superiores.
  • Uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal.
  • Doença de Mondor: quando há tromboflebite de uma veia superficial da mama ou do pênis.
  • Síndrome de Trousseau: quando há tromboflebite migratória associada à malignidade (câncer).

Além disso, obesidade, sedentarismo, idade avançada e neoplasia são importantes fatores de risco para a doença.

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Como é feito o diagnóstico?

Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, para que o diagnóstico seja feito, primeiramente deve ser realizado um exame físico por um médico qualificado, para que a suspeita seja levantada. “Precisamos ressaltar que existem outras doenças com sintomas semelhantes à tromboflebite, como erisipela, celulite, eritema nodoso e linfangite, por exemplo”, explica.

Após a suposição clínica, deve-se, obrigatoriamente, realizar o exame de ultrassom doppler venoso para a confirmação do diagnóstico. “Quando a suspeita é no membro inferior, realizamos o exame das duas pernas, pois 23% dos pacientes que têm tromboflebite também possuem trombose venosa profunda, que pode, por sua vez, evoluir para embolia pulmonar. Além disso, 17% apresentam tromboflebite nas duas pernas. Ou seja, esses números não podem ser ignorados”, alerta o Dr. Daniel Benitti.

Qual o melhor tratamento?

Segundo o cirurgião vascular, não existe um tratamento específico para todas as pessoas. “É necessário individualizar cada caso. Os mais simples podem ser tratados com cremes ou pomadas e anti-inflamatórios. Do mesmo modo, podemos realizar a anticoagulação dos pacientes com tromboflebites maiores que 4-5 cm com novas medicações, pois os sintomas melhoram consideravelmente em longo prazo”, informa.

O mais importante no tratamento é procurar um cirurgião vascular ou angiologista que se mantenha sempre atualizado, para que o diagnóstico seja realizado com rapidez e, assim, o tratamento tenha sucesso, com o menor risco de complicações possível.

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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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