Cerca de 80% dos adultos e crianças não estão fazendo atividade física suficiente para uma saúde desejável. Certamente a primeira pergunta que vem a sua mente é: “mas, de quanto exercício realmente precisamos?”. Hoje temos um novo conjunto de diretrizes do Comitê Consultivo de Diretrizes de Atividade Física que descreve a quantidade de exercícios que todos devemos ter como objetivo.
Os pesquisadores analisaram várias faixas etárias: crianças, crianças pequenas, crianças em idade escolar, adolescentes, adultos e adultos mais velhos. De forma resumida, o que viram foi que, em todas as faixas etárias, o exercício foi benéfico para todos.
Todo mundo sabe que atividade física faz bem, traz benefícios para a saúde cardiovascular e mental. Contudo, infelizmente, cada vez mais o ser humano está ficando sedentário em todas as faixas etárias!
De acordo com um recente estudo, a atividade física pode ter mais benefícios do que você imagina e te deixar muito mais feliz do que dinheiro e qualquer remédio. A pesquisa foi feita com mais de 1,2 milhões de pessoas e coletou dados sobre atividade física e humor.
Os cientistas descobriram que os participantes não-ativos se sentem mal por quase 3 meses durante um ano, em média, enquanto quem faz atividade física se sente mal durante cerca de 1 mês. Além disso, eles constataram que pessoas fisicamente ativas se sentem tão bem quanto aquelas que não praticam esportes, mas que ganham mais de R$ 100 mil por ano. Ou seja, atividade física deixa a pessoa mais feliz do que dinheiro.
“Outro recente estudo evidenciou que jovens que permanecem fisicamente ativos durante a adolescência diminuem o risco de sintomas depressivos aos 18 anos. Os dados mostraram que a atividade física total diminuiu à medida que os adolescentes cresceram, impulsionada por um declínio da atividade física leve e um aumento no comportamento sedentário. Os escores de depressão aos 18 anos foram 8% a 11% mais baixos a cada 60 minutos adicionais diários de atividade leve aos 12, 14 e 16 anos de idade. Os escores de depressão foram 8% a 11% mais altos para cada hora adicional de comportamento sedentário por dia. Estamos tendo um aumento progressivo e importante de depressão e obesidade em adultos jovens nos últimos 10 anos. A atividade física é um fator facilmente modificável na vida da pessoa. Por isso, devemos incentivar mais essa prática, pois o impacto na saúde física e mental é enorme”, aconselha o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo, Campinas e a distância.
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Quanto exercício você e a sua família precisam?
As novas diretrizes recomendam:
Crianças em idade pré-escolar (3-5 anos)
Devem ser ativas ao longo do dia.
Crianças e adolescentes (6 a 17 anos)
Devem fazer pelo menos 60 minutos de exercícios moderados a intensos todos os dias.
Adultos
Devem fazer de 150 a 300 minutos de exercícios moderados ou de 75 a 150 minutos de exercícios vigorosos a cada semana.
As diretrizes recomendam que os adultos complementem a atividade semanal com duas sessões de exercícios de fortalecimento muscular de resistência. Os adultos mais velhos também devem incorporar exercícios para melhorar o equilíbrio no regime de condicionamento físico.
Exercício em excesso
A atividade física realmente é boa para as pessoas, mas tem um limite. Três a cinco sessões de treinamento por semana, cada uma com duração entre 30 a 60 minutos, são o ideal. No mesmo estudo, evidenciou-se que a saúde mental dos participantes que se exercitaram por mais de três horas por dia era pior do que aqueles que não eram ativos.
Exercício em grupo
“Outro dado interessante é que certos esportes coletivos que envolvem convívio social podem ter um efeito mais positivo na saúde mental do que outros”, indica o Dr. Daniel Benitti.
Embora as recomendações possam parecer excessivas para alguém que não é fisicamente ativo, mesmo um pouco de exercício já tem benefícios. Uma quantidade mínima de atividade é melhor do que nada. Se você apenas subir três lances de escada extras por dia – durante a manhã, no intervalo do almoço, à noite – durante um longo período de tempo, isso realmente faz sentido e causa um impacto grande no longo prazo.
Muitas pesquisas mostram que mesmo que você tenha um histórico familiar de doenças crônicas você ainda pode reduzir o risco em até 80%. Embora você nunca possa reduzir completamente o risco a 0%, há coisas que estão sob o seu controle, como exercícios, e você pode realmente alterar as chances de ter um resultado negativo no futuro.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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