O que é disautonomia?

Outubro também é o mês mundial para a conscientização sobre a Disautonomia. Você conhece?

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O que é disautonomia?
A Disautonomia não é rara. Mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com várias formas da doença.

 

Todo mundo relaciona outubro com o Outubro Rosa para a conscientização do Câncer de Mama, mas outubro também é o mês mundial para a conscientização sobre a Disautonomia. Se você não tem Disautonomia, com certeza conhece alguém que tem.

Assim como o Lipedema, a Disautonomia é uma doença que acomete muitas pessoas mas é raramente diagnosticada e muito pouco tratada. Por isso, a conscientização é fundamental para fazer o diagnóstico.

Disautonomia é um termo genérico usado para descrever várias condições médicas diferentes que causam um mau funcionamento do Sistema Nervoso Autônomo. O Sistema Nervoso Autônomo controla as funções “automáticas” do corpo, nas quais não pensamos conscientemente, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, dilatação e constrição das pupilas do olho, função renal e controle de temperatura. Pessoas que vivem com várias formas de Disautonomia têm problemas para regular esses sistemas, o que pode resultar em tontura, desmaios, pressão arterial instável, batimentos cardíacos anormais, desnutrição e, em casos graves, morte.

“A Disautonomia não é rara. Mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com várias formas da doença. Pessoas de qualquer idade, sexo ou raça podem ser afetadas. O que aconteceu com o jogador da Dinamarca que teve uma complicação em campo é um exemplo de Disautonomia. Não há cura para nenhuma forma no momento, mas existem diversas pesquisas visando desenvolver tratamentos melhores e, quem sabe, uma cura para cada forma de Disautonomia. Apesar da alta prevalência, a maioria dos pacientes leva anos para ter o diagnóstico devido à falta de conscientização do público e da classe médica”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo, Campinas e a distância. 

Algumas das diferentes formas de Disautonomia incluem:

Síndrome de taquicardia postural ortostática (POTS) 

Sintomas da disautonomia: tontura.

Estima-se que a Síndrome de taquicardia postural ortostática acometa 1 em cada 100 adolescentes e, incluindo pacientes adultos, um total estimado de 1 milhão a 2 milhões de brasileiros. POTS pode causar tontura, desmaios, taquicardia, dores no peito, falta de ar, distúrbios gastrointestinais, tremores, intolerância a exercícios, sensibilidade à temperatura e muito mais. 85% das pessoas com POTS são mulheres e a maioria delas tem entre 12 e 50 anos de idade. Enquanto a POTS afeta predominantemente mulheres jovens que parecem saudáveis por fora, os pesquisadores comparam a deficiência vista em POTS com a deficiência vista em condições como DPOC e insuficiência cardíaca congestiva.

Síncope Neurocardiogênica (NCS)

Sintomas da disautonomia: desmaios frequentes.

Síncope Neurocardiogênica é a forma mais comum de Disautonomia, afetando dezenas de milhões de indivíduos em todo o mundo. Muitas pessoas com NCS têm casos leves, com desmaios uma ou duas vezes na vida. No entanto, alguns indivíduos têm NCS grave, que resulta em desmaios várias vezes por dia, o que pode levar a quedas, ossos quebrados e, às vezes, lesões cerebrais traumáticas. Pessoas com NCS moderada a grave têm dificuldade em se engajar em atividades laborais, escolares e sociais devido aos frequentes ataques de desmaios.

Atrofia de múltiplos sistemas (MSA) 

Sintomas da disautonomia: acamamento e morte.

A atrofia de múltiplos sistemas é uma forma fatal de Disautonomia que ocorre em adultos com 40 anos ou mais. É um distúrbio neurodegenerativo com algumas semelhanças com a doença de Parkinson, mas, ao contrário dos pacientes com Parkinson, os com MSA geralmente ficam totalmente presos ao leito 2 anos após o diagnóstico e morrem em 5 a 10 anos. MSA é considerada uma doença rara, com cerca de 350 mil pacientes em todo o mundo.

A Disautonomia também pode ocorrer de forma secundária a outras condições médicas, como diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatoide, doença celíaca, síndrome de Sjogren, lúpus e Parkinson.

Atualmente não há cura para a Disautonomia, mas, como formas secundárias, podem melhorar com o tratamento da doença de base. Existem alguns tratamentos disponíveis para melhorar a qualidade de vida, tanto com medicamentos, quanto com mudanças / adaptações no estilo de vida. É fundamental o conhecimento para que seja possível realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento para que a Disautonomia não evolua e prejudique ainda mais a qualidade de vida da pessoa.

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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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