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Dissecção da aorta: entenda a doença que acometeu o cantor Belchior

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Belchior faleceu no último dia 29 em Santa Cruz do Sul (RS), aos 70 anos de idade. (imagem: obvious lounge)

 

A dissecção é a enfermidade mais comum e catastrófica da aorta. A lesão consiste em uma ruptura parcial da parede do órgão, seguida pela penetração de sangue no sentido anterógrado, criando um falso trajeto. Além disso, nas baixas temperaturas há um aumento do número de casos da doença.

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Pacientes com dissecção aguda da aorta complicada possuem mais de 50% de risco de morrer, sendo que essa taxa aumenta a cada hora que passa. Contudo, o tratamento endovascular, quando realizado por um médico competente e experiente, tem chance de sucesso superior a 90%.

Segundo o cirurgião vascular Dr. Daniel Benitti, que atende em Campinas e em São Paulo, um dos pioneiros neste tipo de tratamento, a dor no peito é o sintoma mais comum, presente em mais de 90% dos pacientes. “A pressão alta é o fator de risco mais prevalente e a doença acomete mais homens que mulheres. Também devemos suspeitar da dissecção da aorta quando há dor torácica de início súbito e abrupto em sua máxima intensidade”, indica.

 

 

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Para muitos pacientes apenas o controle rigoroso da pressão é o suficiente. No entanto, a cirurgia deve ser feita sempre que houver complicações.

“Hoje, temos a possibilidade de realizar o tratamento endovascular, que é minimamente invasivo. Ele consiste em ocluir o óstio da dissecção da aorta com uma endoprótese revestida, mantendo a luz da aorta aberta com uma endoprótese não recoberta. Dessa forma, o fluxo de sangue passa preferencialmente pela luz verdadeira, já que a luz falsa, mesmo que pérvia, não estará mais pressurizada”, explica o Dr. Daniel Benitti.

Atualmente já existem mais de 400 pacientes operados via cirurgia endovascular e todos bem documentados no mundo. Além disso, recentemente iniciou-se um estudo com a endoprótese multilayer para o tratamento de dissecções da aorta com indicadores promissores. “Ainda estamos aguardando os resultados definitivos para iniciar o tratamento com esta endoprótese moduladora de fluxo no Brasil”, ressalta.

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Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

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