Você sabia que a trombose é a principal causa de morte em hospitais, mas pode ser prevenida?
A trombose venosa profunda caracteriza-se por um coágulo de sangue que se forma em veias profundas do corpo, a maioria na perna e no quadril, podendo ocorrer em outras partes do corpo. Os trombos formados nas veias da coxa e da bacia são mais perigosos do que os formados nas veias abaixo do joelho. Estamos vendo muita incidência de trombose após cirurgia plástica.
Os trombos podem se descolar da parede da veia e seguir a corrente sanguínea, chegando aos pulmões. Essa situação é chamada de embolia pulmonar, considerada uma condição muito grave, que pode acarretar a morte do indivíduo.
“Até 50% de todos os eventos de trombose ocorrem durante ou logo após hospitalização. A morbidade e mortalidade da trombose são altas: cerca de 10% das mortes nos hospitais são associadas à embolia pulmonar e quase 30% das pessoas que tem trombose vão apresentar um novo episódio dentro de 10 anos”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
Para procedimentos invasivos, os consensos mais recentes recomendam profilaxia de trombose, conforme estratificação de risco. Os estudos utilizados como base para esta recomendação não encontraram óbitos e taxas muito baixas de trombose durante o acompanhamento de 30 dias, com risco de sangramento baixo.
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Abaixo temos uma tabela, cedida pelo Dr. Daniel Benitti, que exemplifica a estratificação de risco cirúrgico de trombose e medidas que devem ser tomadas.
Confira os tipos de cirurgia que apresentam um risco maior de trombose:
- Artroplastia de quadril;
- Artroplastia de joelho;
- Cirurgia oncológica;
- Cirurgia bariátrica;
- Lipoaspiração.
Os paciente que vão ser submetidos a estas cirurgias, pessoas com mais de 60 anos e com fatores de risco associados apresentam um risco maior de trombose. No entanto, não significa que estas cirurgias não devam ser realizadas ou que pacientes idosos não devam ser operados.
Para esses casos, devem ser administradas medicações apropriadas e o uso de meias elásticas de compressão deve ser mandatório (a não ser que haja alguma contra-indicação). Em alguns hospitais também existe a possibilidade de utilizar botas pneumáticas de compressão que auxiliam principalmente em cirurgias longas ou recuperações prolongadas.
“Na lipoaspiração com microcânula vibratória para as pacientes com lipedema temos algumas particularidades. A primeira é nunca aspirar mais de 5L para diminuir a resposta inflamatória, diminuindo, dessa forma, o risco de trombose. E, a segunda é SEMPRE utilizar profilaxia de trombose após o procedimento durante 10 a 30 dias, conforme os fatores de risco da paciente”, complementa o Dr. Daniel Benitti.
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Importante!
Infelizmente, hoje, a trombose mata mais que o câncer de mama, próstata e pulmão juntos. Devemos falar mais sobre essa doença e aumentar a conscientização!
Toda pessoa que vai ser submetida a um procedimento deveria ser estratificada para risco de trombose.
Na dúvida, deveria passar por avaliação com um cirurgião vascular para orientações e, assim, diminuir o risco dessa complicação evitável.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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