A cena mais comum no dia-a-dia hoje: cabeças abaixadas e olhos fixos nos celulares. Esse hábito está deixando as pessoas mais ansiosas, com dificuldades para relaxarem e mais solitárias. Além disso, elas estão mantendo o cérebro estimulado até tarde, postergando e dificultando o sono, o que está acabando com a harmonia do corpo. Inclusive, segundo um recente estudo, postergar e dificultar o sono deveria ser tratado como doença, pois faz tão mal para a saúde como o tabagismo.
“A tecnologia não mexe apenas com as nossas cabeças, mas com o nosso corpo. Os celulares estão degradando a saúde de maneiras que as pessoas nem imaginam. Sejam coisas inesperadas, como polegares doloridos de tanto passar pelos feeds de notícias, ou consequências mais sérias, como dor crônica nas costas, perda de libido, impotência, etc.. De várias maneiras, nos tornamos mais eficientes, mais conectados e mais produtivos, graças à tecnologia, contudo os nossos corpos são afetados pela dependência tecnológica”, alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular que atende em São Paulo e em Campinas.
Cérebro
O cérebro humano se desenvolve até os 25 anos de idade. Segundo um recente estudo, os millennials passam até 18 horas por dia em mídia social, mas o cérebro deles ainda está em desenvolvimento. Usuários frequentes de internet mostram duas vezes mais atividade no córtex pré-frontal, usado para memória de curto prazo e tomada rápida de decisões. Como resultado, a pessoa examina mais os detalhes, porém perde o foco e a atenção em atividades duradouras.
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Peso
Hoje temos mais obesos que desnutridos no Brasil. A obesidade é um fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, alguns tipos de câncer e Alzheimer.
A tecnologia incentiva a inatividade física. Muitos preferem percorrer os feeds de notícia ao invés de se exercitar. A falta de atividade física está associada à fragilidade e atrofia muscular esquelética que é fator de risco para quedas e piora da qualidade de vida em idosos.
Um relatório recente do American College of Cardiology mostra que quem usa mais tecnologia tende a comer mais e com pior qualidade nutricional.
Libido
Sim, seu desejo sexual está sendo afetado pela tecnologia! Celulares e laptops são um desvio de atenção para a pessoa com a qual convivemos e dormimos ao lado.
Segundo um estudo, homens que usam celular por mais de 4 horas por dia tem menos libido e menor potência de ereção. Para piorar, um outro estudo identificou piora da qualidade do sêmen, ou seja, queda da fertilidade.
Além disso, segundo a Clinica Mayo, o uso de celular e internet diminui a libido das mulheres em 25%.
“As mídias sociais estão causando problemas conjugais. As pessoas estão passando os momentos finais do dia verificando e-mails, respondendo mensagens e checando feeds ao invés de aproveitar para se aconchegar com a sua outra metade”, salienta o Dr. Daniel Benitti.
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Polegar, cotovelo, pescoço e coluna
Seu vício em digitar está machucando diversas partes do seu corpo!
Os polegares não são muito flexíveis. O uso prolongado desses dedos para digitação e rolagem de tela podem causar pequenas lesões nos músculos e tendões, criando inflamação que causa inchaço.
Manter a cabeça curvada durante horas todos os dias pode gerar dor, espasmos musculares e rigidez no pescoço, costas e ombros, além de desgaste precoce da coluna.
O uso do celular também pode causar lesão e dor no cotovelo. Isso acontece por manter os braços em um ângulo fechado por longos períodos de tempo, como quando você segura o telefone no ouvido, comprimindo o nervo ulnar, podendo causar formigamento, dormência, queimação ou dor no antebraço e nos dedos.
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Visão
Nossos olhos estão ficando cansados por gastar tanto tempo na tela do celular. Um recente estudo evidenciou que a luz da tela causa degeneração macular, podendo gerar cegueira a longo prazo. Além disso, novos diodos emissores de luz azul interrompem os padrões normais de sono. A luz azul diminui a produção de melatonina, suprime as ondas cerebrais delta, que induzem o sono e aumenta as ondas alfa, que criam alerta.
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Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:
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