Muitas pessoas tentam todo ano perder peso todo ano. Isso representa 63% da população. 

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No entanto, continua sendo um desafio manter a perda de peso, pois os estudos indicam que boa parte das pessoas recuperam o peso perdido após um ano. Isso desanima qualquer pessoa a iniciar uma nova tentativa e ao longo do tempo gera diversas frustrações que irão causar depressão. Cada vez mais é difícil perder peso. Vira um ciclo vicioso.
A obesidade e a supernutrição de qualquer alimento/nutriente podem causar uma inflamação crônica de baixo grau, levando à disfunção metabólica que pode influenciar a resposta de um indivíduo às intervenções para perda de peso. Além disso, cada vez que uma pessoa emagrece o corpo cria mecanismos para retornar o peso perdido. Ou seja, o corpo sempre luta para atingir o seu peso máximo.

Variáveis distintas estão associadas ao sucesso da perda de peso a curto e longo prazo

Os principais impulsionadores da perda de peso a curto prazo são a adesão e a qualidade da dieta
A perda de peso a longo prazo está relacionada a marcadores pessoais multi-ômicos na linha de base e fatores de linha de base podem sugerir abordagens de precisão para perda de peso.
Durante as últimas décadas, o balanço energético tem sido considerado o principal determinante do estado de peso, onde a ingestão calórica está associada a alterações de peso. No entanto, mais recentemente, o foco começou a mudar para a fonte das calorias, diferenciando os efeitos hormonais dos tipos de macronutrientes consumidos, que por sua vez causam diferentes efeitos metabólicos, incluindo a quantidade de deposição ou oxidação de gordura. Assim, a ideia de “uma caloria é uma caloria” tem sido questionada ainda mais nas mulheres com lipedema.
“A microbiota intestinal é outro fator significativamente relacionado à obesidade. Estudos em animais sugerem que as bactérias intestinais podem influenciar a expressão de genes relacionados ao metabolismo de lipídios e carboidratos e afetar a captação de energia da dieta. Embora provavelmente simplificados demais, muitos estudos relataram que uma mudança na proporção da composição dos filos, como a proporção Bacteroidetes-para-Firmicutes, está correlacionada com a mudança de peso. Um estudo em camundongos também mostrou que a microbiota pode contribuir para a recuperação do peso pós-dieta.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).
Como pode-se perceber, os mecanismos de perda de peso são muito complexos, ainda mais nas mulheres com lipedema. Por isso, todo estudo bem feito pode ajudar em um novo caminho para perda e manutenção do peso perdido
Em um recente estudo, os pesquisadores realizaram uma análise secundária usando dados de um estudo de intervenção dietética para perda de peso para examinar os efeitos de fatores dietéticos e não dietéticos na perda de peso. O estudo de intervenção dietética que examina os fatores que interagem com o sucesso do tratamento (DIETFITS) incluiu 609 indivíduos randomizados para uma dieta saudável com baixo teor de gordura (HLF) ou baixo teor de carboidratos (HLC) por um ano.
Os participantes foram amostrados no início, seis meses e um ano, quando foram coletados dados sobre ingestão alimentar, marcadores clínicos, biomarcadores de proteínas, quociente respiratório e composição corporal. Não houve diferenças nas calorias dietéticas entre os grupos HLC e HLF nos pontos de tempo especificados. A maioria dos participantes perdeu peso nos primeiros seis meses em relação à linha de base, com o grupo baixo teor de carboidratos perdendo mais peso nos primeiros seis meses e recuperando mais nos seis meses seguintes. Após 1 ano de acompanhamento os dois grupos tiveram a mesma perda de peso. Mas a aderência a alimentação foi muito mais importante para a perda de peso do que a restrição calórica.
Um fato muito interessante no estudo foi que eles identificaram 24, 38 e 18 nutrientes associados à perda de peso em HLF, HLC e em ambos os grupos, respectivamente. No grupo HLC, a suplementação de vitaminas C, E e K correlacionaram-se com uma perda de peso mais bem-sucedida. No grupo HLF a suplementação com fibras e grãos integrais foram associados a uma maior perda de peso.
“Outra característica intrigante foi que no grupo baixo carboidratos depois de 6 meses havia uma redução do quociente respiratório, o que não ocorria no grupo baixa gordura. Isso infere em uma melhor manutenção da perda de peso com a dieta saudável com baixo teor de gordura. Essa é uma diferença fundamental para entender que resultado é diferente de longo prazo.”
Ao final do estudo eles também evidenciaram que entre os todas as variantes a mais importante para o sucesso da perda de peso a longo prazo foi a composição da microbiota. Muito mais do que a intervenção dietética!
Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.
Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.
Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

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