Entenda mais sobre
Aneurismas
Aneurisma da Artéria Ilíaca
As artérias ilíacas são continuações da aorta abdominal e se localizam na pelve abaixo do abdômen. Elas se iniciam com ilíacas comuns e se dividem em um ramo externo (ilíaca externa) que leva sangue para os membros inferiores e um ramo interno (ilíaca interna) que promove a irrigação do glúteo, bexiga, útero e vagina nas mulheres e próstata e pênis nos homens.
O aneurisma consiste em uma dilatação da artéria maior, com um aumento do calibre em 50% do normal.
Os aneurismas das artérias ilíacas isolados são raros e geralmente estão associados ao aneurisma da aorta.
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Causas
Os aneurismas das artérias ilíacas está relacionado com a aterosclerose e é mais comum em pacientes maiores de 60 anos, hipertensos, tabagistas e com história familiar de aneurisma.
Sintomas
Os pacientes que apresentam aneurisma das artérias ilíacas normalmente não apresentam sintomas, pois, como as artérias de localizam na pelve, são de difícil palpação.
Desta forma, quando apresentam dor, pode ser um sinal de iminência de rotura ou mesmo rotura do aneurisma, caracterizando uma urgência.
Diagnóstico
Para um correto diagnóstico de aneurisma é necessário realizar um exame de imagem, pois ele permite determinar a localização e o tamanho do aneurisma.
Hoje os exames mais utilizados são o ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética, sendo o primeiro o fornecedor do maior número de informações sobre esta doença.
Tratamento
No aneurisma da artéria ilíaca o tratamento mais adequado é a cirurgia endovascular.
No passado a maior dificuldade desta técnica era a de manter a ilíaca interna com fluxo, o que acarretava em claudicação glútea, risco de necrose de assoalho pélvico e impotência sexual definitiva em homens.
Hoje, com as endopróteses ramificadas, podemos preservar o fluxo das artérias ilíacas internas e externas sem correr os riscos citados acima.
A técnica endovascular promove o tratamento dos aneurismas das artérias ilíacas com segurança apenas com acesso pelas virilhas, sendo uma cirurgia minimamente invasiva.
Em alguns casos as endopróteses ramificadas não são indicadas e nesses pacientes é necessário realizar a embolização da artéria ilíaca interna, pois, caso contrário, esta irá manter o fluxo de sangue para o aneurisma, mantendo-o pressurizado com risco de rotura.
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