medium-shot-happy-women-posing-together_23-2148880365

Obesidade é genético?

Image by Freepik

A obesidade é um grande problema de saúde pública. Nos últimos 40 anos nenhum país no mundo não apresentou ganho de peso. A obesidade é um fator de risco significativo para outras doenças graves, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e câncer, mas as razões genéticas pelas quais algumas pessoas são mais propensas ao ganho de peso não são completamente compreendidas.

Um recente estudo de da Universidade de Cambridge identificou variantes genéticas em dois genes que têm alguns dos maiores impactos no risco de obesidade descobertos até à data.

A descoberta de variantes raras nos genes BSN e APBA1 são alguns dos primeiros genes relacionados com a obesidade identificados para os quais o risco aumentado de obesidade não é observado até a idade adulta.

Pesquisas anteriores identificaram diversas variantes genéticas associadas à obesidade que conferem grandes efeitos desde a infância, agindo através da via leptina-melanocortina no cérebro, que desempenha um papel fundamental na regulação do apetite.

No entanto, embora tanto o BSN como o APBA1 codifiquem proteínas encontradas no cérebro, não se sabe atualmente que estejam envolvidos na via da leptina-melanocortina. Além disso, ao contrário dos genes da obesidade identificados anteriormente, as variantes do BSN e do APBA1 não estão associadas à obesidade infantil.

Isto levou os investigadores a acreditar que podem ter descoberto um novo mecanismo biológico para a obesidade, diferente daqueles que já conhecemos para variantes genéticas da obesidade previamente identificadas.

“Com base em pesquisas publicadas e estudos laboratoriais relatados neste artigo, que indicam que o BSN e o APBA1 desempenham um papel na transmissão de sinais entre as células cerebrais, os pesquisadores sugerem que a neurodegeneração relacionada à idade pode estar afetando o controle do apetite. Esse é um mecanismo totalmente diferente de ganho de peso. Cada vez mais entendemos que obesidade não é falta de força de vontade. Infelizmente a população mundial está envelhecendo muito mal e precisamos mudar isso drasticamente. Somente as mulheres com lipedema apresentam proteção contra a obesidade mas pagam um preço muito alto enquanto estão inflamadas.” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os pesquisadores usaram o UK Biobank e outros dados para realizar o sequenciamento completo do exoma do índice de massa corporal (IMC) em 500.000 indivíduos.

Eles descobriram que variantes genéticas no gene BSN, também conhecido como Fagote, podem aumentar o risco de obesidade severa em até seis vezes e também foram associadas a um risco aumentado de doença hepática gordurosa não alcoólica e de diabetes tipo 2.

Descobriu-se que as variantes do gene Bassoon afetam 1 em cada 6.500 adultos, podendo afetar cerca de 10.000 pessoas no Reino Unido.

Eles identificaram dois genes com variantes que têm o impacto mais profundo no risco de obesidade ao nível populacional já observado, mas talvez o mais importante é que a variação no fagote está ligada ao início na idade adulta e não à obesidade infantil. As descobertas dão uma nova apreciação da relação entre genética, neurodesenvolvimento e obesidade e isso pode ajudar no desenvolvimento de novas medicações.

No entanto, é fundamental as pessoas entenderem que temos de mudar o estilo de vida da população de forma drástica, pois estamos entrando em um caminho sem retorno que irá sacrificar a saúde de uma geração inteira.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

young-sportive-woman

Você tem pegada?

Image by Freepik

À medida que envelhecemos, nossos músculos enfraquecem naturalmente. O desgaste afeta todo o corpo, incluindo joelhos, quadris, costas e muito mais.

Manter um regime de exercícios de treinamento de força é importante para combater esses efeitos. Mas uma parte do seu corpo que você pode não considerar, na verdade é mais importante do que você imagina.

Acontece que sua força grip – a quantidade de força que você exerce quando aperta a mão em torno de um objeto – é uma grande indicação de sua saúde geral.

Isso mesmo. Sua força grip é importante para mais do que ter um aperto de mão forte e ser capaz de abrir um pote de rosquear.

A força grip é um biomarcador indispensável para adultos mais velhos.

“A força que você tem nas mãos, pulsos e antebraços diz muito sobre o quão saudável você é. É também uma indicação do risco de lesões, problemas de saúde mental e muito mais. A força grip começa naturalmente a diminuir por volta dos 50 anos, e talvez até mais cedo. Pessoas que mantêm a força de preensão envelhecem mais lentamente. Elas permanecem mais saudáveis por mais tempo e são mais fortes em todo o corpo. Treinar a força grip é fundamental para um envelhecimento saudável tanto físico quanto mental.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

A força grip é medida por um dispositivo chamado dinamômetro manual. É um dispositivo portátil que você aperta com toda a força que pode.

Uma maior força de preensão está associada a uma saúde melhor, e uma menor força de preensão está associada a uma saúde pior. Os pontos de corte exatos ainda estão em debate e diferem com base na idade, IMC e outros fatores. A força grip pode ser considerada fraca quando for:

Menor de 26 kg para homens 

Menor de 16 kg para mulheres 

Até começar a perder força nas mãos, você provavelmente nunca pensará na importância da sua força grip.

Nossas mãos são essenciais para muitas de nossas tarefas diárias. Se quiser abotoar a camisa, comer com garfo, escrever com caneta, tudo isso exige uma certa força e destreza nas mãos e nos dedos.

A força grip é uma indicação fácil de medir de quão forte é o resto do seu corpo. E manter a força muscular em todo o corpo é importante para a mobilidade, equilíbrio, resistência e muito mais.

Um corpo forte significa que você é capaz de sair mais de casa, fazer mais exercícios na vida e, em geral, acompanhar o mundo ao seu redor.

Num estudo, os investigadores encontraram uma relação entre a força grip e caminhar ou subir escadas. Os homens tinham mais problemas de mobilidade quando a sua força de preensão era inferior a cerca de 37kg. Para as mulheres, eram 21 kg.

E é um ciclo vicioso. A diminuição da mobilidade diminui a probabilidade de você conseguir movimentar o corpo de maneira a aumentar a força muscular. E assim seus músculos continuam a enfraquecer. Isso deixa a pessoa em maior risco de quedas e fraturas.

Um estudo recente evidenciou que a deficiência de força grip é uma indicação de um sistema imunológico mais fraco, o que pode a pessoa vulnerável a adoecer e desenvolver câncer.

Como melhorar a força grip

Exercícios de mão

Melhorar sua força grip é muito simples: pegue uma bola de borracha e comece a apertar. O objetivo deve ser contrair os músculos da mão e do antebraço o máximo que puder, duas vezes por dia, durante pelo menos 10 minutos por mão.

O tamanho e o material da bola são importantes aqui. Bolas de tênis são muito grandes e podem até ser prejudiciais. Outros tipos de bolas de apertar podem ser muito moles para dar aos antebraços o trabalho adequado. Elas não oferecem a resistência certa.

Você também pode utilizar faixas de resistência e alças que você segura e aperta. Esses produtos vêm em diferentes tamanhos e resistências. Comece com baixa resistência e aumente aos poucos para evitar lesões.

Se pendurar em uma barra sem colocar os pés no chão também é um excelente exercício para aumentar a força grip. Comece em torno de 10 segundos e aumente o tempo conforme conseguir

À medida que você chega perto dos 50 anos, esses exercícios diários para as mãos tornam-se cada vez mais importantes. Mas qualquer idade é uma boa idade para começar.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

watercolour-swatch-isolated_23-2151191650-jpg-740×493-

Você sabe o que é corante vermelho? Deveria!

Image by Freepik

Você percebe que seus filhos ficam hiperativos depois de comer um biscoito coberto com cobertura vermelha brilhante e granulado de arco-íris, sorvete ou pirulito?

Parte da culpa realmente é do açúcar, mas pesquisas sugerem que parte da culpa pertence aos corantes alimentares artificiais, como o corante vermelho 40.

O que é corante vermelho 40?

O corante vermelho 40, ou vermelho allura, é um corante vermelho sintético que é feito de petróleo. É um sal dissódico que vem na forma de um pó avermelhado escuro muito solúvel em água, que é frequentemente utilizado na indústria alimentícia como corante alimentar, tendo o seguinte código: E 129.

Mas alguns estudos relacionaram corantes alimentares artificiais, como o corante vermelho 40, à hiperatividade, incluindo TDAH.

Alguns estudos mostram uma ligação entre corantes e aumento de TDAH ou hiperatividade em crianças. E outros estudos mostram melhora no comportamento e na atenção após a eliminação dos corantes. Ainda assim, mais pesquisas são necessárias.

Atualmente, no Brasil é permitido o uso do corante vermelho 40 e outros corantes alimentares artificiais. Mas alguns países dizem que há provas suficientes para justificar a sua proibição.

Alimentos que contêm corante alimentar vermelho

“O corante vermelho 40 é um dos aditivos de cor mais populares. Os alimentos que vêm em embalagens são processados e quase sempre contêm corantes alimentares como o corante vermelho 40. É melhor ler os rótulos para procurar o corante vermelho 40, vermelho allura ou E129. Não recomendo que nenhuma criança ou mulher com lipedema utilize esses alimentos pois aumenta muito a neuroinflamação. O segredo para evitar corantes é a leitura dos rótulos. Se algo da sua rotina contém corante alimentar, encontre um que não contenha e explique à sua família por que você fez a troca. Ensine sua família a ler os rótulos para evitar corantes alimentares” – Comenta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os alimentos que comumente incluem corante vermelho 40 incluem:

  • Bolos e cobertura.
  • Doces.
  • Cereais.
  • Doces e chicletes.
  • Iogurte.
  • Pudins.
  • Gelatinas.
  • Sorvete.
  • Picolés.
  • Refrigerante.
  • Bebidas esportivas.
  • Bebidas energéticas.
  • Proteína em pó.
  • Batatas fritas e salgadinhos.

Efeitos colaterais

É difícil determinar a causa exata de certos efeitos colaterais, pois o corante vermelho é normalmente usado em conjunto com outros aditivos alimentares que também podem causar sintomas.

Os possíveis efeitos colaterais podem incluir:

  • Hiperatividade, incluindo TDAH.
  • Mudanças comportamentais como irritabilidade e depressão.
  • Reação alérgica.
  • Urticária e asma.
  • Espirros.
  • Olhos marejados.
  • Irritação na pele.
  • Enxaquecas.

“O corante vermelho 40 contém benzeno, uma substância conhecida por causar câncer. Tem estudo que evidenciou crescimento de tumores em animais que consumiram altas doses de corantes alimentares, embora possa ser difícil traduzir o que isso significa para as crianças, mas temos visto uma taxa crescente de câncer em adultos jovens.Corante não tem nada de nutritivo e ele somente serve para deixar o alimento mais atrativo.” – Explica.

Sugestão

Você pode rastrear a intolerância ao corante vermelho 40 em casa.

Experimente cortar todos os alimentos com corante vermelho 40 por duas semanas. Você provavelmente notará uma melhora no comportamento dos seus filhos.

Mas você pode não perceber como o corante afeta seus filhos até começar a reintroduzir os alimentos e ver suas reações.

OBS:

É importante observar que medicamentos infantis (como xaropes líquidos para tosse ou comprimidos para mastigar) também podem conter corantes alimentares, portanto, procure versões sem corantes.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

full-shot-black-woman-whey

Whey protein ajuda no tratamento e prevencão de câncer!

Image by Freepik

Num artigo de revisão recente, os investigadores resumiram as evidências atuais sobre a importância da proteína whey para a prevenção e tratamento do câncer.

As suas conclusões destacaram o papel emergente dos suplementos de proteína de soro de leite como uma estratégia rentável, praticável e viável para o tratamento e prevenção de câncer.

O câncer é uma das principais causas de mortalidade a nível mundial e a sua prevalência aumentou significativamente, levando a investigação a orientar o desenvolvimento de estratégias eficazes de tratamento e prevenção.

Tivemos um aumento de quase 100% nos últimos 40 anos na incidência de câncer em pessoas com menos de 50 anos e infelizmente esta semana está ocorrendo a primeira semana de conscientização de câncer em pessoas de 15-39 anos de idade!

O whey protein, conhecido pelo seu valor nutricional e popularidade no mundo fitness e academias, ganhou recentemente atenção pelas suas potenciais propriedades anticancerígenas.

Estudos sugerem que o whey protein contém compostos bioativos, como a lactoferrina, que demonstram efeitos anticancerígenos ao inibir o crescimento de células cancerígenas e estimular o sistema imunológico. Toda mulher com mais de 40 anos deveria consumir pelo menos 11g de whey protein no café da manhã. Se tiver intolerância a lactose, tomar o isolado ou hidrolisado. Isso melhora a saúde muscular, óssea, cerebral e ainda diminui o risco de câncer. As mulheres com lipedema não tem contra-indicação de utilizar.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O whey protein parece modular as vias de sinalização envolvidas no desenvolvimento do câncer, potencialmente retardando a sua progressão. Além disso, pode aumentar a eficácia e reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais contra o câncer, como quimioterapia e radioterapia.

Embora sejam necessárias mais pesquisas para compreender os mecanismos subjacentes aos efeitos anticâncer da proteína do soro de leite, as descobertas iniciais oferecem caminhos promissores para a prevenção e tratamento do câncer.

Whey contém vários nutrientes, incluindo peptídeos bioativos, minerais, vitaminas do complexo B e fatores de crescimento. Esses componentes bioativos, como lactoperoxidase, beta-lactoglobulina e lactoferrina, demonstram diversas bioatividades e funcionalidades. Apresenta também efeito probiótico e diminui a mucosite durante quimioterapia.

A proteína whey é altamente considerada por seu papel no fornecimento de aminoácidos essenciais e na promoção de rápida absorção, tornando-a ideal para pessoas com câncer e indivíduos que buscam dietas ricas em proteínas.

A proteína whey oferece inúmeros benefícios à saúde, incluindo suporte à perda de peso, preservação muscular, promoção da saúde digestiva, regulação da hipertensão e efeitos anticancerígenos.

As propriedades terapêuticas do whey protein são atribuídas à sua atividade antioxidante, aumento da glutationa, indução de apoptose, capacidade de ligação ao ferro, regulação da proliferação celular e potencial no tratamento da síndrome de caquexia-anorexia do câncer.

No entanto, são necessários ensaios multicêntricos robustos em diferentes tipos de câncer para confirmar a eficácia generalizada da suplementação de proteína de soro de leite como terapia adjuvante.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

Premium-Photo-Fit-woman-in-sportswear-sitting-on-the-floor-in-a-gym

Tromboflebite

Saiba mais sobre esta patologia que pode estar associada a casos de câncer.

Image by Freepik

O que é tromboflebite?

Tromboflebite ou flebite é uma trombose de uma veia superficial em qualquer local do corpo.

A tromboflebite pode ocorrer em qualquer parte do corpo mas é mais comum nas pernas. Metade dos casos de tromboflebite ocorrem na veia safena, 30% nas veias tributárias.

A tromboflebite nos braços é muito comum no ambiente hospitalar acometendo de 25-35% dos pacientes internados.

A tromboflebite pode ser causada por:

  • Varizes:  Causa mais comum. 90% das pessoas com tromboflebite tem varizes! As veias dilatadas causam acúmulo de sangue podendo formar coágulos.
  • Inserção de catéter na veia, punção de veia e infusão de remédios e/ou quimioterápicos são a principal causa de tromboflebite em veias dos braços.
  • Uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal por boca
  • Doença de Mondor:  tromboflebite de uma veia superficial da mama ou do pênis.
  • Síndrome de Trousseau: tromboflebite migratória associada com malignidade (câncer).

Obesidade, sedentarismo, idade avançada, gestação, cirurgia recente e neoplasia em atividade são fatores de risco para tromboflebite.

“A tromboflebite tem sido geralmente considerada benigna e a sua prevalência tem sido historicamente subestimada. Ela tem uma prevalência alta nas mulheres com lipedema devido a maior prevalência de varizes. Nunca podemos subestimar uma tromboflebite devido à associação com trombose venosa profunda, embolia pulmonar e câncer. A primeira descrição de tromboflebite em 1865 por Trousseau associou a tromboflebite migratória com tumor visceral. Existe uma associação de malignidade em cerca de 10% dos casos de tromboflebite. Por isso deve sempre ser investigado.” – Alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Para ser feito o diagnóstico primeiramente precisa ser realizado um exame físico por um cirurgião vascular para ser levantada a suspeita. Existem outras doenças que tem sintomas semelhantes à tromboflebite como erisipela, celulite, eritema nodoso, linfangite, por exemplo.

Quando existe a suspeita clínica é obrigatório realizar o exame de ultrassom doppler venoso para a confirmação do diagnóstico.

Se a suspeita de tromboflebite é na perna, deve-se realizar o exame das duas pernas pois segundo os estudos POST e OPTIMEV 23% dos pacientes que apresentam tromboflebite tem trombose venosa profunda associada e 17% dos pacientes com tromboflebite, apresentam acometimento bilateral. A trombose é a principal causa de morte dentro dos hospitais, por isso todas as medidas para sua prevenção e tratamento precoce devem ser realizados.

“ 6,3% dos pacientes com tromboflebite podem apresentar embolia pulmonar!” – Avisa.

As pessoas com tromboflebite também apresentam um risco de 2-3 vezes maior de apresentar algum distúrbio de coagulação. O mais comum é o fator V de Leiden, mas também apresentam mutação de protrombina G20210A , deficiência de proteína C, S ou antitrombina.

Qual o melhor tratamento para a tromboflebite?

Não existe o melhor tratamento para todas as pessoas. É necessário individualizar cada caso. Os casos mais simples podem ser tratados com cremes ou pomadas e anti-inflamatórios e meias de compressão.

 Hoje, temos uma tendência, baseada na literatura, de anticoagular os pacientes com tromboflebites maiores que 4-5cm, trombo em veia perfurante ou próximos da junção da safena com o sistema profundo porque melhora os sintomas e diminui o risco de complicações.

Não podemos subestimar a tromboflebite pois como descrito anteriormente, 23% dos pacientes podem apresentar trombose venosa profunda que pode evoluir para embolia pulmonar e em alguns pacientes a tromboflebite pode progredir e causar riscos de embolia pulmonar.

O mais importante no tratamento é procurar um cirurgião vascular ou angiologista que se mantenha sempre atualizado para que o diagnóstico seja feito rapidamente e o sucesso do tratamento seja o maior possível com o menor risco de complicações.

Fonte https://doi.org/10.3390/healthcare12040500

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

fundamental-objective-future-neurology-philosophy-medicine-will-be-increase-human-pot_

Como guardamos memórias? E como nosso cérebro escolhe quais guardar?

Image by Freepik

Os neurocientistas estabeleceram nas últimas décadas a ideia de que algumas das experiências de cada dia são convertidas pelo cérebro em memórias permanentes durante o sono da mesma noite.

Agora, um novo estudo propõe um mecanismo que determina quais memórias são marcadas como importantes o suficiente para permanecerem no cérebro até que o sono as torne permanentes.

O estudo gira em torno de células cerebrais chamadas neurônios que “disparam” – ou provocam oscilações no equilíbrio de suas cargas positivas e negativas – para transmitir sinais elétricos que codificam memórias. Grandes grupos de neurônios em uma região do cérebro chamada hipocampo disparam juntos em ciclos rítmicos, criando sequências de sinais com intervalos de milissegundos entre si que podem codificar informações complexas.

Chamados de “ondulações agudas”, esses “gritos” para o resto do cérebro representam o disparo quase simultâneo de 15% dos neurônios do hipocampo e são nomeados devido à forma que assumem quando sua atividade é capturada por eletrodos e registrada em um monitor gráfico.

Embora estudos anteriores tenham ligado as ondulações à formação da memória durante o sono, o novo estudo descobriu que os eventos diurnos seguidos imediatamente por cinco a 20 ondulações agudas são repetidos mais durante o sono e assim consolidados em recordações permanentes.  Eventos seguidos por muito poucas ou nenhuma ondulação acentuada não conseguiram formar memórias duradouras.

“O novo estudo baseia-se num padrão conhecido: os mamíferos, incluindo os humanos, experienciam o mundo durante alguns momentos, depois fazem uma pausa, depois experimentam um pouco mais e depois fazem uma nova pausa. Quanto mais intensamente vivemos, sem pausas de descanso, menos aprendemos, menos memorizamos e mais atrofiamos. Chegamos ao ponto que estamos tão acelerados que precisamos literalmente dar uma pausa para respirar. Isso irá melhorar o organismo como um todo, inclusive a memória. Quanto mais sensorial for o estímulo e mais descansado o corpo e cérebro estiverem, melhor será a memória.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Estudos anteriores já haviam estabelecido que não ocorrem ondulações acentuadas enquanto exploramos ativamente as informações sensoriais ou nos movemos, mas apenas durante as pausas ociosas antes ou depois. 

O presente estudo descobriu que ondulações acentuadas representam o mecanismo natural de marcação durante essas pausas após as experiências de vigília, com os padrões neuronais marcados reativados durante o sono pós-tarefa.

É importante ressaltar que as ondulações agudas são conhecidas por serem constituídas pelo disparo das “células locais” do hipocampo em uma ordem específica que codifica cada sala em que entramos e cada braço de um labirinto onde um rato entra. Para memórias que são lembradas, essas mesmas células disparam em alta velocidade enquanto dormimos, “reproduzindo o evento gravado milhares de vezes por noite”. O processo fortalece as conexões entre as células envolvidas.

Para o estudo atual, sucessivas corridas de labirinto feitas por ratos do estudo foram rastreadas através de eletrodos por populações de células do hipocampo que mudaram constantemente ao longo do tempo, apesar de registrarem experiências muito semelhantes. Isso revelou pela primeira vez as corridas do labirinto durante as quais ocorriam ondulações durante as pausas da vigília e depois se repetiam durante o sono.

Ondulações acentuadas eram normalmente registradas quando um rato fazia uma pausa para desfrutar de uma guloseima açucarada após cada corrida no labirinto. O consumo da recompensa, dizem os autores, preparou o cérebro para mudar de um padrão exploratório para um padrão ocioso, de modo que pudessem ocorrer ondulações acentuadas.

A razão pela qual tal sistema evoluiu ainda é um mistério, mas pesquisas futuras podem revelar dispositivos ou terapias que possam ajustar ondulações acentuadas das ondas para melhorar a memória ou até mesmo diminuir a recordação de eventos traumáticos.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

close-up-woman-placing-her-feet-meditate_1163-24-jpg-740×493-

Você tem TPM? As mulheres que têm TPM necessitam de um suporte maior pós-parto!

Image by Freepik

As mulheres afetadas por distúrbios pré-menstruais têm um risco maior de depressão perinatal em comparação com aquelas que não têm, de acordo com um recente estudo. A relação funciona nos dois sentidos: quem tem depressão perinatal também tem maior probabilidade de desenvolver distúrbios pré-menstruais após a gravidez e o parto. Este estudo sugere que um mecanismo comum pode contribuir para as duas condições.

Mulheres experimentam flutuações hormonais cíclicas durante a vida, incluindo: a puberdade, ciclo menstrual, gravidez e menopausa.

Algumas mulheres têm dificuldade em controlar os sintomas de mau-humor e depressão durante essas flutuações.

Entre um quinto e um terço das mulheres são afetadas por distúrbios pré-menstruais e 11% das mães sofrem de depressão perinatal – sintomas depressivos durante a gravidez e até 12 meses após o parto.

No estudo, eles utilizaram os registos nacionais suecos de 2001 a 2018 e identificaram 84.949 mulheres com depressão perinatal e 849.482 mulheres não afetadas.

Os pesquisadores combinaram as mulheres por idade e controlaram ainda mais fatores demográficos, tabagismo, IMC, paridade e histórico de transtornos psiquiátricos.

Entre as mulheres com depressão perinatal, quase 3% tiveram distúrbios pré-menstruais antes da gravidez, em comparação com 0,6% das mulheres não afetadas.

As mulheres com depressão perinatal também tiveram duas vezes mais probabilidade de relatar distúrbios pré-menstruais quando a menstruação recomeçou após o parto, em comparação com aquelas que não foram afetadas pela depressão perinatal.

“A investigação lança luz sobre a associação entre as duas condições e apoia a teoria de que podem partilhar mecanismos biológicos subjacentes e/ou factores de risco. TPM não é simples e não deve ser tratada com anticoncepcional. Devemos descobrir o motivo da mulher estar com este desbalanço estradiol/progesterona para tratar a causa e isso irá melhorar também a saúde cardiovascular dela. É muito comum as mulheres com lipedema terem TPM quando estão inflamadas. Tratar a inflamação é fundamental para elas terem uma gestação sem ganho de peso e um pós-parto sem depressão.” – Afirma o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Compreender esta associação TPM/depressão pode ajudar a direcionar melhor o apoio às mulheres com maior probabilidade de serem afetadas.

Este estudo revela uma forte relação bidirecional entre depressão perinatal e distúrbios pré-menstruais, utilizando dados de mais de 900.000 gestações. Os resultados sugerem que ambos os distúrbios podem existir em um contínuo e enfatiza a importância de reconhecer essas suscetibilidades na prática clínica.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

feno-grego_3385_l

Feno-grego: Um super alimento

Image by Freepik

O crescente interesse em adotar um estilo de vida mais saudável tem sido acompanhado por um aumento no uso de ingredientes alimentares saudáveis, que se referem a compostos bioativos de ocorrência natural que possuem funções no corpo humano relacionadas à saúde humana. Esses alimentos são frequentemente chamados de alimentos funcionais e são cruciais para prevenir doenças, controlar condições crônicas e fornecer valor nutricional.

Um estudo recente discute a importância dietética e as possíveis aplicações das sementes de feno-grego em alimentos e bebidas.

Composição nutricional de sementes de feno-grego

Cada 100 gramas (g) de sementes de feno-grego contém 60% de carboidratos, 25% de fibra alimentar, 23 g de proteína, 6 g de lipídios e 9 g de água. O feno-grego é particularmente rico em potássio, fósforo, magnésio e cálcio. As folhas frescas de feno-grego contêm cerca de 86% de água, 6% de carboidratos, 4% de proteína e cerca de 1% de fibra e gordura.

Os carboidratos das sementes de feno-grego apresentam baixo índice glicêmico (IG), demonstrando assim seu potencial para reduzir os níveis de açúcar no sangue, bem como os níveis de colesterol total e de lipoproteína de baixa densidade (LDL). A proporção equimolar galactose: manose é responsável por um tipo distinto de goma que tem alto peso molecular e solubilidade em água em comparação com outras gomas vegetais.

Salgadinhos fortificados com feno-grego apresentam menor IG, melhor perfil nutricional e funcional, além de longa vida útil. Por exemplo, a adição de feno-grego a uma mistura de grão-de-bico e arroz reduziu o IG deste produto de 68% para 43%.

A germinação aumenta e a torra reduz a fibra alimentar, respectivamente. A semente de feno-grego torrada tem menor teor de carboidratos, mas maior teor de proteínas.

Entre 13-39% da semente de feno-grego é proteína, que é semelhante a outras leguminosas utilizadas como alimento, embora varie de acordo com a variedade. Em comparação com a casca, o endosperma contém seis vezes mais conteúdo de proteína. A semente de feno-grego contém proteínas que são resistentes à desnaturação pelo calor, são muito estáveis, solúveis em água e formam espumas e filmes estáveis. Em caril, sopas, molhos, pães, pratos de carne, queijos e sobremesas, as sementes de feno-grego proporcionam sabor, textura e espessamento, além de benefícios não nutricionais.

“A trigonelina é o alcalóide mais abundante presente no feno-grego e é potencialmente protetora contra diabetes tipo 2, doenças neurodegenerativas e estudo recente demonstrou que amenta NAD. Foi demonstrado que a triogenelina reduz os lipídios no sangue, apoia a função renal e hepática e previne alterações cancerígenas. A trigonelina também pode prevenir infecções bacterianas e virais e parece agir sinergicamente com outros compostos. O feno-grego também ajuda nos níveis de testosterona, o que pode ajudar as mulheres com lipedema.” – Explica o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Alguns benefícios associados ao feno-grego incluem controle de açúcar no sangue, redução de lipídios no sangue, atividade anticancerígena, imunomodulação e alívio da dor, oferecendo assim efeitos protetores para o coração e sistema vascular, trato gastrointestinal, fígado, cérebro e sistema endócrino. O feno-grego também é usado para preservar a função reprodutiva e aliviar condições inflamatórias da pele.

Os compostos de feno-grego atuam restaurando a função das células beta no pâncreas, reduzindo a neogliconeogênese hepática, bem como regulando positivamente as enzimas antioxidantes e hepatoprotetoras. A sinalização melhorada da insulina e a atividade antioxidante também estão associadas à trigonelina. O feno-grego também pode restaurar a composição da microbiota intestinal, melhorando assim a função metabólica e a tolerância à glicose, com efeitos benéficos secundários em outros sistemas orgânicos.

As sementes de feno-grego também podem regular o apetite, prevenir o declínio cognitivo, promover a cicatrização de feridas, tratar a asma, reduzir a dismenorreia e as dores musculares e modular os sintomas da menopausa.

O feno-grego é um ingrediente promissor para alimentos funcionais e é um agente aromatizante reconhecido como seguro. Várias formas de feno-grego estão disponíveis, incluindo sementes em pó, farinha de folhas, goma de semente, casca de semente, Eos e extratos, bem como filme comestível.

Alimentos especiais como macarrão, pão, análogos do leite, queijo lácteo com baixo teor de gordura ou queijos com sabor aprimorado foram produzidos com feno-grego. Os produtos com carne também podem se tornar mais funcionais incorporando feno-grego sem alterar visivelmente o sabor. As folhas de feno-grego possuem alto teor antioxidante e antimicrobiano, evitando assim a deterioração e o ranço da carne quando utilizadas em marinada.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

confident-mature-woman-sportswear-posing-her-muscle

Molécula que pode ajudar a ganhar músculo e na longevidade

Image by Freepik

Um consórcio de pesquisa liderado pela Nestlé Research na Suíça e pela Yong Loo Lin School of Medicine da Universidade Nacional de Cingapura fez uma descoberta recente de que a molécula natural trigonelina presente no café, no feno-grego e também no corpo humano pode ajudar para melhorar a saúde e função muscular.

A sarcopenia é uma condição em que as alterações celulares que ocorrem durante o envelhecimento enfraquecem gradualmente os músculos do corpo e levam à perda acelerada de massa muscular, força e redução da independência física.

Um problema importante durante a sarcopenia é que o cofator celular NAD+ diminui durante o envelhecimento, enquanto as mitocôndrias, as centrais energéticas das nossas células, produzem menos energia.

Um estudo recente descobriu que os níveis de trigonelina eram mais baixos em idosos com sarcopenia.

“O fornecimento desta molécula em modelos pré-clínicos resultou no aumento dos níveis de NAD+, no aumento da atividade mitocondrial e contribuiu para a manutenção da função muscular durante o envelhecimento. Isso pode auxiliar muito no tratamento da sarcopenia e das mulheres com lipedema. O mais interessante é que podemos encontra-la no café e feno-grego que são bem mais baratos que suplementos.”  – Exclama o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

Os níveis de NAD+ podem ser aumentados com diferentes precursores dietéticos, como o aminoácido essencial L-triptofano, e formas de vitamina B3, como ácido nicotínico, nicotinamida, ribosídeo de nicotinamida e mononucleotídeo de nicotinamida.

Esse estudo expande a compreensão atual do metabolismo do NAD+ com a descoberta da trigonelina como um novo precursor do NAD+ e aumenta o potencial de estabelecer intervenções com vitaminas produtoras de NAD+ para longevidade saudável e aplicações em doenças associadas à idade.

Nutrição e atividade física são recomendações importantes de estilo de vida para manter músculos saudáveis durante o envelhecimento. É muito interessante descobrir que uma molécula natural dos alimentos interage com as características celulares do envelhecimento. Os benefícios da trigonelina no metabolismo celular e na saúde muscular durante o envelhecimento abrem aplicações translacionais promissoras!

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail:

 

 

Image by Freepik

Vinagre de maçã emagrece?

Image by Freepik

Pequenas quantidades diárias de vinagre de maçã durante 12 semanas ajudam no controle de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade, sugerem os resultados de um pequeno ensaio clínico comparativo, recentemente publicado.

Durante um período de 3 meses, o consumo de vinagre de maçã foi associado a quedas significativas no peso corporal, no índice de massa corporal (IMC) e nos níveis de glicose no sangue, triglicerídeos e colesterol, levando os pesquisadores a sugerir que pode ser um suplemento útil no tratamento para obesidade.

“Desde 1975, a prevalência global da obesidade quase triplicou, e a Federação Mundial de Obesidade prevê que mais de metade da população mundial terá excesso de peso ou obesidade até 2035. Cada vez mais procuramos alternativas mais acessíveis ao tratamento tanto do ponto de vista financeiro quanto aderência por efeitos colaterais. O vinagre de maça parece que se adequa bem nestas duas características. Ele é um excelente aliado no tratamento das mulheres com lipedema.” – Informa o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular médico especialista em Lipedema que atende em São Paulo, Campinas e a distância (online).

O estudo foi feito com 120 jovens (46 homens e 74 mulheres; idade média de 17 anos) com excesso de peso ou obesidade com IMC entre 27 e 34.

Cada participante foi designado aleatoriamente para um dos quatro grupos. Os três primeiros foram convidados a beber vinagre de maçã uma vez por dia em quantidades de 5, 10 ou 15 ml, respectivamente (contendo ácido acético a 5% diluído em 250 ml de água) por um período de 12 semanas, em jejum, antes do café da manhã. Os do quarto grupo receberam um líquido simulado (placebo).

O jejum foi escolhido para evitar a influência potencial de outros alimentos e bebidas, e tendo em vista o seu potencial para reduzir o apetite e aumentar a saciedade.

Os participantes registaram o que comeram num diário alimentar e forneceram informações sobre a sua atividade física: calorias diárias e os registos de atividade física pouco diferiram entre os grupos ao longo do estudo.

Em comparação com aqueles que receberam o placebo, os que beberam vinagre de maçã perderam quantidades significativas de peso e reduziram o seu IMC, com aqueles que beberam a “dose” mais elevada de 15 ml, experimentando as maiores reduções de peso após 12 semanas.

Em média, aqueles que beberam vinagre de maçã uma vez ao dia durante esse período perderam 6-8 kg de peso e reduziram o IMC em 2,7-3 pontos, dependendo da dose.

Com quantidades diárias de 5 ml, o peso médio caiu de 79 kg para 74 kg, com 10 ml reduziu de 79 kg para 72 kg, e com 15 ml, o peso médio caiu de 77 kg para pouco mais de 70 kg.

Todas as três quantidades diferentes de vinagre de maçã também foram associadas a reduções significativas nas medidas da cintura e do quadril e na proporção de gordura corporal em comparação com o placebo. Estas reduções foram semelhantes independentemente da dose, sugerindo que o efeito não dependia da quantidade, dizem os investigadores.

O consumo de vinagre de maçã também foi associado a quedas nos níveis séricos de glicose, triglicerídeos e colesterol, embora estas parecessem depender do tamanho da dose, com as maiores quedas entre aqueles que tomam 15 ml uma vez por dia.

A amostra do estudo foi pequena, limitando potencialmente a generalização das descobertas, e um período de 12 semanas não é longo o suficiente para avaliar os possíveis efeitos colaterais a longo prazo do vinagre de maçã, mas os resultados provavelmente vão abrir espaço para estudos maiores.

Para consulta e agendamento com o Dr. Daniel Benitti em Campinas, ligue para (19) 3233-4123 ou (19) 3233-7911.

Para consultas com o Dr. Daniel Benitti em São Paulo, ligue para (11) 3081-6851.

Caso prefira, entre em contato diretamente com ele via e-mail: